Falhas no 5G em celulares Google, Motorola e Samsung foram corrigidas; cibersegurança mais crítica, ataques evitados.
Bandas de base do 5G – processadores que conectam celulares a redes móveis – apresentam vulnerabilidades que podem ser exploradas para invasões e espionagem. Um alerta foi emitido por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Utilizando a ferramenta 5GBaseChecker, eles detectaram falhas em dispositivos de marcas renomadas como Google, Motorola e Samsung, evidenciando a importância da segurança cibernética nesse contexto.
Essas descobertas ressaltam a necessidade de aprimoramentos contínuos na quinta geração de tecnologia móvel, visando mitigar riscos e proteger a privacidade dos usuários. A evolução constante da conectividade 5G requer a implementação de medidas robustas de segurança cibernética, a fim de garantir a integridade e confidencialidade dos dados transmitidos. A colaboração entre fabricantes, pesquisadores e entidades regulatórias é essencial para fortalecer a infraestrutura da quinta geração e assegurar uma experiência digital segura e confiável para todos os usuários.
5G: A Quinta Geração e as Brechas de Segurança
No ataque mais crítico, os pesquisadores conseguiram invadir por completo o dispositivo celular da vítima. Os especialistas compartilharam suas descobertas durante a conferência de cibersegurança Black Hat, realizada em Las Vegas, e também publicaram um artigo acadêmico detalhando o ocorrido. Além disso, eles disponibilizaram a ferramenta 5GBaseChecker no GitHub para que os usuários pudessem testar a segurança de seus dispositivos. As brechas no 5G podem resultar na instalação de torres falsas, o que abre caminho para possíveis ataques cibernéticos.
Hussain, professor assistente na universidade, revelou ao TechCrunch que ele e seus alunos conseguiram enganar dispositivos celulares com bandas de base 5G vulneráveis, fazendo com que se conectassem a uma torre de celular falsa. A partir desse ponto, eles puderam iniciar seus ataques de forma eficaz. Os pesquisadores exploraram a vulnerabilidade do 5G, permitindo que os dispositivos se conectassem a torres falsas, como parte de suas investigações.
Tu, um dos alunos envolvidos no projeto, destacou que um hacker poderia se aproveitar das falhas identificadas pela equipe para se passar por um contato legítimo da vítima e enviar mensagens de phishing convincentes. Além disso, o hacker poderia redirecionar o dispositivo da vítima para um site malicioso, tentando obter suas credenciais por meio de páginas de login falsas do Gmail ou Facebook. A boa notícia é que a maioria das empresas mencionadas informou ter corrigido as vulnerabilidades apontadas pelos pesquisadores.
Chris Langlois, porta-voz da Samsung, afirmou em comunicado ao TechCrunch que a empresa havia disponibilizado correções de software para os fornecedores de smartphones afetados, visando resolver a questão identificada. Matthew Flegal, representante do Google, também confirmou que as falhas reportadas pelos pesquisadores foram devidamente corrigidas. Por outro lado, MediaTek e Qualcomm não responderam aos pedidos de comentários feitos pelo site.
Fonte: @Olhar Digital
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