Comissão Federal de Comércio, juiz James Boasberg, decisão de prosseguir alegação da FTC contra aquisição do WhatsApp.
A Meta, empresa matriz do Facebook, está prestes a enfrentar um longo julgamento em decorrência de um processo movido pela Comissão Federal de Comércio (FTC) dos Estados Unidos que busca a separação das empresas do grupo. A empresa é acusada de adquirir os aplicativos Instagram e WhatsApp com o objetivo de reduzir a concorrência no setor de mídias sociais.
Com mais de US$ 1,3 bilhão em multa, caso seja condenada, a Meta deve enfrentar um longo e complicado processo. Até o momento, o caso ainda não teve uma data prevista para ser julgado. A empresa, que também é dona do grupo Facebook, e já enfrentou situações semelhantes em outros países, como o Brasil. A empresa também enfrentou diversos problemas de segurança de dados e processos judiciais, como o caso do Facebook, que foi condenada a pagar um total de R$ 2,4 bilhões por violações aos direitos de usuários brasileiros.
Tecnologia: o que está por trás da disputa entre a Meta e a FTC
Em um julgamento que pode abalar o panorama da tecnologia nos EUA, a Comissão Federal de Comércio (FTC) está a fim de provar que a Meta, empresa detentora de redegadores como Facebook e Instagram, agiu de forma anti-competitiva ao adquirir o WhatsApp em 2014. O juiz James Boasberg, responsável pelo caso, decidiu que a alegação da FTC pode prosseguir, rejeitando o pedido da Meta para encerrar o processo.
Tecnologia: alegações de monopólio e concorrência
A FTC alega que a Meta pagou um valor inflacionado pelo Instagram em 2012 com o objetivo de neutralizar concorrentes. Além disso, a Meta foi acusada de restringir o acesso de desenvolvedores de aplicativos de terceiros à plataforma, a menos que eles concordassem em não competir com seus serviços principais. A defesa da Meta argumentou que a aquisição do WhatsApp fortaleceu sua posição estratégica em relação à Apple e ao Google.
Tecnologia: decisão do juiz e implicações
O juiz Boasberg permitiu que a alegação da FTC fosse mantida, mas rejeitou o argumento de que o Facebook restringiu o acesso de desenvolvedores. Além disso, a defesa da Meta de que a aquisição do WhatsApp fortaleceu sua posição estratégica em relação à Apple e ao Google foi rejeitada. A Meta pediu ao juiz para rejeitar todo o caso, argumentando que ele se baseava em uma visão excessivamente restrita dos mercados de mídia social e não levava em conta a concorrência do TikTok, da ByteDance, do YouTube, do Google, do X e do LinkedIn, da Microsoft. Além disso, a Amazon e a Apple também estão sendo processadas, e o Google, da Alphabet, está enfrentando dois processos, incluindo um em que um juiz concluiu recentemente que a empresa impediu ilegalmente a concorrência entre os mecanismos de busca on-line.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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