Bilhete a presos falava sobre venda de drogas na Unidade Prisional Regional, com informações criminosas sobre prisão domiciliar e tornozeleira eletrônica.
Uma advogada foi detida na Unidade Prisional Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte/CE, por entregar mensagens com conteúdo ilegal a dois detentos, mas foi liberada em uma audiência de custódia realizada nesta sexta-feira, 7. Ana Vitória Garcia Leite Fernandes agora cumprirá prisão domiciliar e terá sua movimentação monitorada por uma tornozeleira eletrônica.
No segundo parágrafo, a advogada terá que seguir rigorosamente as condições estabelecidas pela justiça para garantir que cumpra sua pena de forma adequada. Como profissional de direito, é fundamental que Ana Vitória Garcia Leite Fernandes respeite as normas e limitações impostas, demonstrando seu comprometimento como jurista.
Advogada presa por levar bilhetes a presos na cadeia é solta em audiência de custódia
Na Unidade Prisional Regional de Juazeiro do Norte, a advogada foi alvo de decisões importantes durante a sessão realizada no 1º Núcleo Regional de Custódia e de Inquérito. Em um desdobramento surpreendente, sua prisão em flagrante foi homologada, resultando na decretação da prisão preventiva. No entanto, de forma inesperada, a medida foi substituída pela prisão domiciliar logo em seguida.
O caso, amplamente divulgado pelo jornal Diário do Nordeste, teve como ponto de partida um bilhete que revelava detalhes sobre a comercialização de drogas em diversas cidades do Cariri. Além disso, o documento mencionava a divisão do dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes e continha direcionamentos criminosos, envolvendo vários indivíduos.
Durante a audiência que culminou na revogação da prisão, foi revelado que a advogada foi flagrada por policiais penais enquanto se dirigia para prestar atendimentos. Os papéis em sua posse continham informações e orientações relacionadas ao tráfico de drogas na região, levantando questionamentos sobre seu envolvimento no caso.
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Ceará, por meio das comissões de Direito Penal e de Prerrogativas da OAB Subseção Juazeiro do Norte, emitiu uma nota oficial destacando seu acompanhamento atento do caso. A entidade enfatizou a importância de garantir a legalidade da prisão, bem como assegurar que a acusada tenha pleno direito à ampla defesa e ao contraditório.
Quanto aos presos envolvidos no caso, eles enfrentarão medidas administrativas e serão alvo de investigações por parte das autoridades policiais, visando esclarecer os fatos e responsabilidades relacionados às atividades criminosas mencionadas nos bilhetes.
Fonte: © Migalhas
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