A situação no aeroporto de Porto Alegre mostrou a falta de preparo do sistema aeroportuário brasileiro para desastres naturais, como a tragédia climática em Salgado Filho.
As alterações, climáticas, estão deixando rastros de destruição em diversas regiões do Brasil. Um dos locais mais impactados é o estado do Rio Grande do Sul, que sofre com as consequências das mudanças, climáticas. Um exemplo marcante é a situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, que se encontra inundado devido às fortes chuvas.
A população local está enfrentando os efeitos das mudanças, climáticas, com prejuízos materiais e emocionais. A imagem do Aeroporto Internacional Salgado Filho alagado é um reflexo dos desafios que as comunidades estão enfrentando diante das alterações do clima. É urgente adotar medidas para mitigar os efeitos das mudanças, climáticas, e proteger o meio ambiente para as gerações futuras.
Mudanças Climáticas e Seus Efeitos no Sistema Aeroportuário Brasileiro
Segundo especialistas, a situação atual destaca a urgência de adaptação do sistema aeroportuário brasileiro às mudanças climáticas e aos desastres naturais em constante crescimento. No caso do aeroporto Salgado Filho, todas as operações foram interrompidas até o final de agosto, devido às condições climáticas adversas cada vez mais frequentes.
O aeroporto Salgado Filho, que recebe cerca de oito milhões de passageiros anualmente, representa aproximadamente 3,5% a 4% da demanda aérea comercial brasileira. Com as inundações em Porto Alegre, as autoridades aguardam a baixa das águas do lago Guaíba para avaliar os danos, incluindo a possível reconstrução da pista de pouso e obras significativas no terminal de passageiros.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a base aérea de Canoas a operar voos diários para minimizar os prejuízos, enquanto outras pequenas cidades do Rio Grande do Sul também podem ser utilizadas para atender à demanda represada.
O professor Jorge Eduardo Leal Medeiros ressaltou a importância de adaptar o sistema aeroportuário brasileiro às mudanças climáticas, destacando a necessidade de utilizar fontes renováveis de energia, como em Brasília, onde a energia hidráulica representa 60% do consumo. A preocupação com a proteção ambiental e a defesa contra desastres naturais é crucial para o futuro do setor aeroportuário.
A tragédia climática no Rio Grande do Sul resultou em 161 mortes confirmadas, 85 pessoas desaparecidas, mais de 581 mil desalojadas e aproximadamente 72 mil em abrigos. A região enfrentou impactos severos em 464 municípios, afetando mais de dois milhões de pessoas diretamente. As enchentes históricas causaram estragos significativos, com o lago Guaíba atingindo níveis recordes e a Lagoa dos Patos inundando municípios como Rio Grande.
Em 2023, uma série de desastres climáticos assolou o Rio Grande do Sul, evidenciando a urgência de medidas para enfrentar as mudanças climáticas e proteger as comunidades vulneráveis diante de tragédias como essa. É fundamental agir agora para garantir a segurança e resiliência do sistema aeroportuário e de toda a população afetada pelas consequências das mudanças climáticas.
Fonte: @Olhar Digital
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