Trabalhadores de transporte lideram protestos contra reformas-de-governo, incluindo reformas trabalhistas, fiscais e privatização de empresas. Confederações de Trabalhadores Argentinos dos Transportes e CGT organizam manifestações e assembleias. Reformas afetam serviços públicos de transporte, educação, saúde, comércio e bancário. Políticas de reformas dividem reformistas e oponentes. Pacote de reformas prevê privatizações.
Os trabalhadores do setor de transportes estão realizando assembleias nesta segunda-feira em uma série de protestos que culminarão com um dia de greve-geral na próxima quinta-feira, conforme divulgado pela agência AP. As manifestações visam protestar contra o pacote de reformas do governo de Javier Milei, que incluem mudanças nas leis trabalhistas e fiscais, bem como a privatização de empresas. As assembleias, convocadas pelos sindicatos aeronáuticos, marítimos, portuários e ferroviários a pedido da Confederação Argentina dos Trabalhadores em Transportes, resultaram, em alguns casos, na paralisação-de-trabalhos nos serviços de transporte público.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal central sindical do país, planeja realizar sua segunda greve-geral na quinta-feira em oposição às políticas reformistas e de ajuste do governo de Milei desde sua posse em dezembro. Os protestos ocorrem logo após a aprovação do pacote de reformas pela Câmara dos Deputados, que agora segue para votação no Senado. De acordo com a CGT, a greve-nacional marcada para o dia 9 de maio impactará os serviços de transporte, educação, saúde, comércio e bancários em toda a Argentina, conforme informações da agência de notícias Ámbito. Conteúdo originalmente publicado no Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
Greve-geral: Trabalhadores em Buenos Aires paralisam atividades
Recentemente, uma greve-geral tomou conta de Buenos Aires, com trabalhadores de diversos setores aderindo à paralisação de trabalhos. A greve-geral, que contou com a participação de diversas categorias profissionais, foi uma resposta às reformas de governo que incluíam um pacote de reformas impopulares, como a privatização de empresas estatais e mudanças nas políticas de educação e saúde.
Durante as manifestações, sindicatos organizaram assembleias para discutir os impactos das reformas e as ações a serem tomadas. A Confederação Geral do Trabalho e a Confederação Argentina dos Trabalhadores em Transportes uniram forças para liderar o movimento de greve-geral, buscando pressionar o governo a rever suas políticas.
Os serviços de transporte público foram fortemente afetados pela greve-geral, levando a atrasos e cancelamentos em diversos modais. O setor bancário e o comércio também sentiram os impactos da paralisação, com muitas lojas fechadas e agências bancárias com atendimento limitado.
A greve-geral foi organizada como uma forma de protesto contra medidas consideradas prejudiciais aos trabalhadores e à população em geral. Os reformistas do governo enfrentaram forte oposição por parte dos grevistas, que exigiam a revisão das políticas implementadas.
Diante da greve-geral, as autoridades buscaram negociar com os líderes sindicais, visando chegar a um acordo que pudesse encerrar a paralisação e evitar maiores prejuízos à economia do país. No entanto, a persistência dos grevistas em suas reivindicações tornou as negociações difíceis e prolongou a greve por vários dias.
A greve nacional demonstrou a insatisfação dos trabalhadores com as medidas governamentais e a disposição de lutar por seus direitos. Mesmo com as dificuldades enfrentadas durante a paralisação, os grevistas se mantiveram firmes em sua posição, destacando a importância da união e da mobilização em prol de melhores condições de trabalho e de vida.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo