Conflito em locadora-de-veículos na zona-norte envolve agressão-física e pergunta sobre responsabilização-de-estrangeiros em tribunal-de-justiça na função-de-gerente.
Uma denúncia de racismo, na qual o turista argentino Pablo Martin Barbera é o centro das primeiras investigações, foi registrada na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de discriminação por motivos raciais contra funcionários de uma locadora de veículos na referida ilha, e também sofreu acusações de agressão física em um incidente na sexta-feira (1º), conforme informações do g1.
As vítimas, funcionários de uma locadora de veículos, foram agredidas fisicamente e sofriam com a discriminação. A falta de respeito e a ignorância por parte do turista argentino Pablo Martin Barbera levam a um cenário de intolerância, levando a um clima de preconceito no local de trabalho.
Experiência de Racismo em Locadora-de-veículos da Zona-Norte
Em meio a uma discussão sobre uma taxa extra de limpeza cobrada na devolução de um carro alugado, um casal argentino, Pablo e Lúcia Beatriz Rebak, se envolveu em uma irônica situação que levou a funcionários da locadora a registrarem imagens do interior do veículo sujo. A tensão aumentou com a conduta racista de Pablo, que proferiu insultos ofensivos contra a gerente e a atendente, com o uso de expressões como ‘filha da p*ta’ e ‘preta de merda’, claramente relacionadas à sua raça e cor da pele.
A gerente, que foi identificada apenas pelo apelido, detalhou como o conflito teve início devido à taxa extra. Segundo ela, o conflito foi desencadeado devido à taxa extra de limpeza cobrada na devolução do carro alugado pelo casal, e os funcionários registraram imagens do interior sujo do veículo. Em resposta, Pablo fez os comentários ofensivos, afirmando que o casal estava sendo discriminado.
O delegado Felipe Santoro classificou a conduta de Pablo como ‘extremamente reprovável’, destacando a importância da responsabilização de estrangeiros por crimes de racismo em território nacional. Ele enfatizou a necessidade de combater a discriminação e construir uma sociedade mais equitativa.
Agora, Pablo enfrentará as consequências de sua ação, enquanto Lúcia responderá por lesão corporal contra um dos funcionários. A audiência de custódia foi realizada no Tribunal de Justiça do Rio e Lúcia foi denunciada por agressão física contra um dos funcionários. O caso reforça a importância da responsabilização de estrangeiros por crimes de racismo em território nacional, reafirmando o comprometimento do país com o combate à discriminação e à construção de uma sociedade mais equitativa.
Fonte: @ Hugo Gloss
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