Treinador português conheceu a realidade do piso sintético ao chegar no Brasil para treinar o Glorioso, desculpa, mas peguei um de má qualidade.
Contratado pelo Botafogo em 2024, Artur Jorge se deparou com uma nova realidade que não havia presenciado durante a carreira como jogador e treinador em Portugal: o gramado sintético. Convidado do programa Seleção SporTV desta quinta-feira (13), o Mister afirmou não ser defensor da grama artificial.
Em meio a discussões sobre a adaptação ao gramado sintético, o técnico português expressou sua preferência pela grama natural. Apesar de reconhecer as vantagens do gramado sintético em termos de manutenção e durabilidade, Artur Jorge ressaltou a importância do contato com a natureza proporcionado pela grama natural.
Discussão sobre o Piso de Qualidade Sintético e Gramado Artificial
No entanto, deixou claro que prefere ter um piso de qualidade, mesmo sintético, do que um natural que apresente falhas e prejudique a qualidade da partida. Sobre a questão do gramado (sintético), eu não sou a pessoa, até porque nunca tive essa situação, até porque competi sempre em Portugal. Não sou de todo um defensor do gramado sintético, não sou. Evidentemente. Mas não me arranjem desculpa por prover em um gramado sintético para justificar o que quer que seja. Não é por um gramado ser sintético ou por estar molhado, porque quero um futebol rápido, eu quero um futebol onde a equipe possa ser intensa e dinâmica, eu quero um futebol rápido e quero que assim aconteça. Prefiro um sintético, como o que temos, de alto nível, e que foi um grande investimento do Botafogo, do que gramados que já peguei. De péssimo nível, começou por dizer. Em seguida, Artur Jorge completou, deixando um recado aos críticos, que tecem comentários ao Nilton Santos pelo jogo ser mais rápido, os chamando de ‘maus perdedores’. Já peguei e dito meus assessores e atletas: ‘Mister, calma que pegamos boa coisa, não pegamos o pior ainda’. Porque não posso ter um pé que se esconde embaixo da grama, uma bola que salta 10 vezes naquilo que é um passe reto. Não vou arranjar essas desculpas ou fugir delas. Mas sei avaliar condições boas e más condições de jogo. Se jogar no Nilton é mau porque o gramado é sintético ou rápido, acho que é apenas uma desculpa de mau perdedor, completou.
Opiniões Sobre o Gramado Sintético e a Qualidade do Jogo
A última partida do Botafogo jogando no Estádio Nilton Santos foi na terça-feira (11), quando venceu o Fluminense por 1 a 0, gol de Bastos, no Clássico Vovô. Após a partida, Fernando Diniz, técnico do Tricolor, foi questionado sobre as diferenças de jogar no gramado sintético e comparou com a altitude. ‘Não dá nem muito pra falar do campo quando a gente teve uma performance abaixo como teve hoje. Se eu falar do campo, eu sou terminantemente contra jogar em campo sintético. Muda, é outro jogo. Muda muito. Campo sintético é rápido, os caras encharcam o campo e favorece. É o mesmo que jogar na altitude. Mas hoje não é o melhor dia para falar isso, porque a gente poderia ter jogado muito melhor mesmo na grama sintética.’ O Botafogo volta a campo no próximo domingo, para enfrentar o Grêmio, no Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo. Próximos jogos do Botafogo: Grêmio (F) – 16/6, 18h30 (de Brasília) – Brasileirão Athletico-PR (C) – 19/6, 19h (de Brasília) – Brasileirão Criciúma (F) – 22/06, 16h (de Brasília) – Brasileirão.
Fonte: @ ESPN
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