Dados apontam alta incidência de diabetes em idosos e mulheres, com mais consultas realizadas durante fases hormonais e alta taxa de sedentarismo.
Segundo informações da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil conta com mais de 15 milhões de adultos diagnosticados com diabetes, representando uma taxa de prevalência de 10,5% na população. De acordo com os dados do Vigitel, realizado em 2023, as mulheres são as mais afetadas pelo diabetes, com 11,1% dos casos, enquanto os homens apresentam uma taxa de 9,1% da doença.
A diabetes é uma condição metabólica que requer cuidados específicos para manter a saúde em dia. É fundamental estar atento aos sintomas e seguir o tratamento adequado para controlar a doença de forma eficaz. Manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de atividades físicas, são medidas essenciais no controle da diabetes.
Diabetes e sua relação com pacientes mais velhos
A incidência da diabetes em adultos com diabetes aumenta à medida que envelhecem, sendo um fenômeno digno de atenção. Mas o que explica a prevalência da diabetes em mulheres e pacientes mais velhos? A resposta pode estar relacionada a diversos fatores, incluindo dados da Federação Internacional de Diabetes. Segundo Fernando Valente, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), diferentes elementos contribuem para essa realidade.
Diabetes em mulheres: uma análise aprofundada
Por que as mulheres são a maioria dos pacientes com diabetes no Brasil? Essa questão levanta debates e reflexões sobre a relação entre gênero e saúde metabólica. Mulheres tendem a realizar mais consultas de rotina do que homens, o que pode levar a um diagnóstico mais rápido da doença. Além disso, as diferentes fases hormonais que as mulheres enfrentam, como a gravidez e a menopausa, podem aumentar o risco de desenvolver diabetes.
Os desafios do sedentarismo e sua ligação com a diabetes
Outra explicação plausível para a prevalência da diabetes em mulheres é a maior taxa de sedentarismo entre elas. Esse padrão de comportamento, muitas vezes associado à jornada dupla de trabalho, pode influenciar diretamente nos índices da doença. Essa análise, baseada em dados da Federação Internacional de Diabetes, destaca a importância de abordar o sedentarismo como um fator de risco relevante.
Idade, envelhecimento e diabetes: uma conexão inevitável
A relação entre idade e diabetes é complexa e multifacetada. O envelhecimento está diretamente ligado à redução da funcionalidade dos órgãos, o que pode aumentar o risco de desenvolver a doença. Fatores como excesso de peso e sedentarismo podem acelerar a perda da reserva de insulina, agravando a situação. Dados da Federação Internacional de Diabetes mostram que o envelhecimento traz consigo desafios como a falta de exercícios físicos, acúmulo de gordura abdominal e má alimentação, todos contribuindo para o cenário da diabetes em idosos.
Diabetes: a importância do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce da diabetes é fundamental para controlar os níveis de glicose e prevenir complicações graves. A detecção precoce pode evitar problemas como falência do pâncreas, perda de visão, amputações, infarto e AVC. Fernando Valente ressalta que o atraso no diagnóstico e no início do tratamento pode aumentar significativamente a mortalidade relacionada à doença. Por isso, é essencial buscar um diagnóstico precoce e um tratamento adequado para garantir uma vida saudável e de qualidade para pessoas com diabetes.
Fonte: @ Minha Vida
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