Renato Franklin destaca reestruturação do fluxo de caixa e ajustes operacionais para impactar resultados em 2024, com foco na execução do plano de transformação.
As Casas Bahia continuaram a enfrentar desafios no último trimestre, refletindo os esforços em curso para reverter a tendência de resultados decepcionantes. A rede varejista está empenhada em superar as dificuldades e melhorar seu desempenho financeiro nos próximos períodos, buscando consolidar sua posição no mercado.
O Grupo Casas Bahia, reconhecido como uma das maiores redes varejistas do país, está implementando medidas para otimizar sua operação e fortalecer sua presença no setor. Com um histórico sólido e uma marca consolidada, a empresa segue determinada em superar os obstáculos e retomar o caminho do crescimento sustentável.
Renata Franklin destaca desempenho da Casas Bahia no quarto trimestre de 2023
Segundo o balanço divulgado na segunda-feira, 25 de março, a rede varejista Casas Bahia fechou o quarto trimestre de 2023 com prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, um forte aumento frente à perda de R$ 163 milhões apurada no mesmo período de 2022. A receita líquida recuou 16,2%, para R$ 7,4 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado caiu 74,1%, a R$ 163 milhões.
Resultados apontam para reestruturação da Casas Bahia
O resultado manteve a sequência negativa da companhia na última linha de seu balanço – nos últimos seis trimestres, a Casas Bahia apresentou prejuízo líquido em cinco deles. Apesar disso, o CEO Renato Franklin diz que há motivos para comemorar o desempenho apurado nos últimos três meses do ano passado.
Destaque para o fluxo de caixa positivo da Casas Bahia
Mesmo com mais um trimestre de prejuízo nas costas, ele destaca que, pela primeira vez, em quatro anos o fluxo de caixa livre ficou positivo, um indício que aponta para dias melhores a partir da segunda metade do ano e com retomada consistente em 2025.
Reestruturação e plano de transformação impulsionam a Casas Bahia
Ele destaca que a Casas Bahia fechou 2023 com um fluxo de caixa livre, excluindo os efeitos da renovação do acordo com o Bradescard, positivo de R$ 648 milhões, depois de ficar negativo nos últimos três anos.
Ajustes operacionais impactam os números da Casas Bahia
Entre movimentos de redução de estoques, otimização do quadro de funcionários, fechamento de lojas e baixa de ativos, além da provisão referente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o diferencial de alíquotas (Difal) do ICMS, tomada no ano passado, o balanço da Casas Bahia sofreu com um impacto de cerca de R$ 600 milhões no quarto trimestre.
Casas Bahia busca alavancagem financeira com renegociação de dívidas
Na frente financeira, um dos principais movimentos foi a renegociação de R$ 1,5 bilhão em dívidas que venciam em 2024 e 2025, anunciado em fevereiro, com um novo vencimento, em 36 meses e custo de CDI mais 4% ao ano. Ao final do quarto trimestre, a dívida bruta da Casas Bahia somava R$ 4 bilhões.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo