Empresa privada construirá doca flutuante para transferência de alimentos do plano dos Estados Unidos para território palestino em operação Fogbow com ex-militares.
Um novo projeto de logística está sendo planejado para estabelecer um porto temporário no litoral sul do Brasil, visando facilitar o transporte de mercadorias para regiões isoladas. A iniciativa visa diminuir os custos com infraestrutura portuária fixa e agilizar o desembarque de produtos essenciais para as comunidades locais.
O uso de um cais flutuante nesse porto temporário será fundamental para garantir a estabilidade das operações marítimas, proporcionando maior segurança no carregamento e descarregamento das cargas. Além disso, a flexibilidade do porto flutuante permitirá ajustes rápidos de acordo com as necessidades logísticas, otimizando o fluxo de mercadorias e minimizando os tempos de espera.
Plano dos Estados Unidos para construir porto temporário em Gaza
Para atingir sua meta, os Estados Unidos estabeleceram uma parceria com a Fogbow, uma empresa privada pouco conhecida. A operação Fogbow é liderada por ex-militares e funcionários dos serviços de informação. A intenção é entregar 2 milhões de refeições diariamente a Gaza para combater a iminente fome.
A construção do cais flutuante envolverá a montagem de uma doca de aço e uma ponte de duas pistas com 548 metros de comprimento. Os navios de carga levarão os suprimentos até o cais, onde serão descarregados em barcaças e navios menores para transporte até a terra firme. A montagem da ponte em alto mar permitirá que as forças norte-americanas evitem pisar em Gaza, em apoio a Israel e em oposição ao Hamas.
A importância do cais flutuante em Gaza
O plano de construção anfíbia, conhecido como JLOTS, já foi implementado em diversas missões de socorro em catástrofes ao redor do mundo. A preferência é sempre por ter um porto operacional, mas em certas situações de crise ou missões humanitárias, como é o caso atual, o JLOTS se torna fundamental.
Há uma preocupação com a segurança de todo o processo, tanto de possíveis ameaças hostis quanto do controle de multidões de civis. A IDF, as Forças de Defesa de Israel, ficará responsável pela segurança externa, enquanto os palestinos locais desarmados serão encarregados da distribuição dos suprimentos.
Detalhes sobre a Fogbow e sua operação em Gaza
A Fogbow, liderada por Sam Mundy e Mick Mulroy, planeja organizar a movimentação dos suprimentos em Gaza após a chegada à costa. O Plano Blue Beach, como é chamado internamente, foi aprovado pelos governos dos EUA e Israel. A empresa está em busca de financiamento e planeja criar uma fundação para auxiliar a canalização de ajuda para Gaza no futuro.
Apesar da instalação do porto temporário ajudar no aumento da entrega de ajuda humanitária, a opção por terra ainda é considerada a mais eficaz. Restrições israelenses limitam a quantidade de suprimentos que chegam via fronteira terrestre, tornando essencial explorar todas as alternativas disponíveis.
Impacto da instalação do porto temporário em Gaza
Com a capacidade de entregar 2 milhões de refeições por dia, o cais temporário terá um papel crucial no combate à crise humanitária em Gaza. No entanto, a eficácia a longo prazo do porto ainda precisa ser avaliada, enquanto as agências humanitárias continuam pressionando por um aumento nas entregas por terra. A ajuda através do porto é vista como uma solução temporária, e outras opções de entrega de suprimentos ainda são consideradas indispensáveis.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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