Campanha comprometida com a saúde da família, parte da estratégia Novembro Roxo, que busca atenção primária à saúde da rede de informações sobre nascidos vivos e unidade de terapia intensiva neonatal, alyne.
A prematuridade é um problema grave que afeta milhares de bebês no Brasil, e o Novembro Roxo é uma campanha essencial para chamar a atenção para essa questão. É importante lembrar que a prematuridade é um problema que pode afetar qualquer mulher, independentemente de sua idade ou condição de saúde.
Em 2022, o Dia Mundial da Prematuridade foi celebrado em 17 de novembro, e a campanha do Novembro Roxo traz o tema ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. Isso é especialmente importante no Brasil, onde 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas de gestação, classificando o país entre os 10 com maior número de partos prematuros no mundo. A prematuridade pode ter consequências graves para o desenvolvimento da criança, e é fundamental que os cuidados neonatais sejam de alta qualidade para minimizar esses riscos. Além disso, é crucial que as mulheres tenham acesso a cuidados maternos de qualidade durante o parto e após, para reduzir o risco de prematuridade e garantir um nascimento saudável para a criança e a mãe.
Prematuridade: Um Desafio Para a Saúde da Criança
O Ministério da Saúde lançou a Rede Alyne, que visa promover uma rede de apoio às famílias e qualificar o cuidado materno-infantil no Brasil. A prevenção do parto prematuro é fundamental para reduzir a mortalidade infantil, e isso depende de um pré-natal de qualidade oferecido pela Atenção Primária à Saúde (APS) e acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF).
Quando o nascimento prematuro ocorre, é crucial que os bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal. De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: ‘Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável’.
A prematuridade pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central. Até 2022, o Brasil registrou 303.477 mil nascimentos prematuros, de acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Dados preliminares do ano passado apontam que esse número caiu para 303.144, e este ano, até outubro, foram notificados preliminarmente 193.942 partos até a 36ª semana de gestação.
Nathalia Panzariello, 25 anos, estava com 32 semanas de gravidez quando deu à luz as gêmeas Lara e Iris, no dia 16 de setembro. Após 27 dias internadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), as irmãs receberam alta. ‘Eu não tinha medo da prematuridade porque eu nem tinha noção que elas podiam nascer antes do tempo’, declarou Nathalia.
As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de risco.
A Rede Alyne visa proporcionar uma rede de apoio às famílias e qualificar o cuidado materno-infantil no Brasil. É fundamental que os bebezinhos recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal. A prevenção do parto prematuro é essencial para reduzir a mortalidade infantil.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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