Novo estudo revela marcadores sanguíneos que indicam risco de Parkinson em exame de sangue simples, desenvolvido com modelos de aprendizado de máquina.
Uma nova pesquisa pode trazer avanços significativos no tratamento do Parkinson. Especialistas descobriram diversos indicadores no sangue que indicam a existência da condição até sete anos antes da manifestação da maioria dos sintomas.
O mal de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Identificar precocemente a presença da doença de Parkinson pode possibilitar intervenções mais eficazes e melhor qualidade de vida para os pacientes. Essa descoberta promissora pode revolucionar a forma como lidamos com o Parkinson no futuro. novo cenário energético
Estudo importante revela novos marcadores sanguíneos em risco de Parkinson
Um estudo recente, publicado na Nature Communications, trouxe à tona descobertas significativas sobre a doença de Parkinson. A pesquisa, liderada por Jenny Hällqvist e sua equipe da Universidade de Londres, utilizou modelos de aprendizado de máquina para identificar oito proteínas no sangue que sofrem alterações à medida que o Parkinson progride.
A doença de Parkinson afeta milhões de pessoas em todo o mundo, destacando a necessidade urgente de tratamentos e estratégias preventivas mais eficazes. Uma das principais dificuldades enfrentadas até agora tem sido a identificação precoce de indivíduos em risco de desenvolver a doença.
Os pesquisadores analisaram o sangue de 99 pessoas recém-diagnosticadas com Parkinson, das quais 72 apresentavam transtorno comportamental do sono REM. Através de um cuidadoso processo de seleção, identificaram 23 biomarcadores potenciais, dos quais oito se mostraram os mais confiáveis na previsão do desenvolvimento do Parkinson.
Esses biomarcadores estão relacionados à inflamação, coagulação do sangue e vias bioquímicas celulares. Alguns deles estão associados à gravidade dos sintomas e ao declínio cognitivo, enquanto outros indicam estresse no retículo endoplasmático, um organelo celular crucial.
Dentre os biomarcadores mais relevantes estão HSPA5 e HSPA1L, que sinalizam o estresse no retículo endoplasmático. Essas descobertas são fundamentais para a compreensão do Parkinson e podem abrir caminho para novas abordagens terapêuticas e preventivas.
O uso de tecnologias avançadas, como o aprendizado de máquina, tem se mostrado essencial na identificação de marcadores sanguíneos que podem revolucionar o diagnóstico precoce e o tratamento do Parkinson. Essa abordagem inovadora representa um passo significativo na luta contra essa doença debilitante.
Fonte: @Olhar Digital
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