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No DF, estudo destaca: 21 doutores a cada 100 mil habitantes. Nos EUA, média de 21,9 doutores por 100 mil; fatores que aumentam.
No Distrito Federal, a cada 100 mil habitantes, 21 possuem doutorado. Essa estatística pode ser contrastada com a realidade dos Estados Unidos, que apresenta 21,9 doutores para cada 100 mil habitantes. Já no Brasil, a média nacional é de 10,2 doutores para cada 100 mil habitantes.
Além disso, é importante ressaltar a importância do estudo e da pesquisa para o avanço da sociedade. Investir em doutorado é fundamental para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções inovadoras. A busca constante pelo conhecimento é essencial para a evolução do país e para a promoção do bem-estar da população.
Impacto do Doutorado no Cenário Nacional
Os dados revelados no estudo ‘Brasil: Mestres e Doutores 2024’, elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), demonstram a importância do doutorado no panorama nacional. No Distrito Federal, por exemplo, a proporção de doutores é significativa, com 21 indivíduos titulados para cada 100 mil habitantes. Essa estatística pode ser contrastada com o quadro dos Estados Unidos, que apresenta 21,9 doutores a cada 100 mil residentes.
A pesquisa, divulgada recentemente em Brasília, destaca que a média nacional de doutores no Brasil é de 10,2 para cada 100 mil habitantes. Embora alguns estados possuam um número absoluto maior de mestres e doutores em comparação com o DF, existem fatores específicos que contribuem para o aumento das titulações na capital do país. Esses fatores incluem uma densidade populacional menor, salários mais elevados e um grande contingente de profissionais altamente qualificados atuando em diversas esferas governamentais.
É interessante notar que o Distrito Federal se destaca como o principal importador líquido de mestres e o quinto maior importador de doutores no país. Essa demanda por profissionais altamente qualificados reflete a necessidade de especialização em diversas áreas.
Sofia Daher, líder do projeto no CGEE, ressalta que Brasília supera a média nacional em termos de titulação, mas ainda há um longo caminho a percorrer para se equiparar a países como os Estados Unidos ou a Alemanha, que registram 34 doutores para cada 100 mil habitantes.
Além do número expressivo de mestres e doutores, o Distrito Federal se destaca também pela remuneração desses profissionais. Enquanto a média salarial para mestres e doutores no Brasil é de R$ 11,7 mil e R$ 16,2 mil, respectivamente, em Brasília esses valores atingem R$ 18,3 mil e R$ 20,5 mil.
Quanto à disparidade salarial entre homens e mulheres, no DF há 4.436 doutoras e 15.627 mestres do sexo feminino, em comparação com 4.110 doutores e 14.672 mestres do sexo masculino. Embora as mulheres sejam maioria, a média salarial para elas é inferior à dos homens com o mesmo nível de pós-graduação.
O estudo ‘Brasil: Mestres e Doutores’ destaca ainda que, das 81 áreas do conhecimento analisadas, as mulheres recebem menos em 79 delas em todo o país. A disparidade de gênero se reflete também nas áreas com maior proporção de mulheres tituladas, como Ciências Humanas, onde a diferença salarial persiste.
Em resumo, o doutorado desempenha um papel fundamental no desenvolvimento acadêmico e profissional do país, influenciando não apenas o cenário educacional, mas também o mercado de trabalho e a equidade de gênero.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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