Em uma década, houve a relação de crimes em nove estados, incluindo o assassinato brutal do jornalista e a proteção de jornalistas na região.
A preocupação com a violência contra liberdade de imprensa em áreas como a Amazônia é um tema crucial nos dias de hoje. Denunciar os crimes contra jornalistas e a violência na região é fundamental para proteger a liberdade de expressão e o direito à informação.
O combate à violência na Amazônia não pode ser ignorado, pois a proteção dos profissionais da imprensa é essencial para garantir a transparência e a justiça na região. A luta contra os crimes contra jornalistas precisa ser intensificada para assegurar que a liberdade de imprensa seja preservada.
Desafios Enfrentados pela Liberdade de Imprensa na Amazônia
Ao analisar a situação na região amazônica, é evidente a presença de uma crescente onda de violência contra jornalistas, evidenciando a fragilidade da liberdade de imprensa. Dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) revelam que nos últimos dez anos houve 230 casos de violência contra liberdade de imprensa nos estados que compõem a Amazônia Legal.
Segundo a Fenaj, o estado mais afetado pela violência contra jornalistas na Amazônia é o Pará, com 89 casos registrados em uma década, seguido por Amazonas (38), Mato Grosso (31) e Rondônia (20). Entre os casos mais chocantes está o assassinato brutal do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira em 2022.
O coordenador de Jornalismo e Liberdade de Expressão do Instituto Vladimir Herzog, Giuliano Galli, destacou a importância de lidar com a relação de crimes ambientais com a violência contra jornalistas na região. O instituto tem se dedicado a projetos de proteção de jornalistas, especialmente após o assassinato de Bruno e Dom, recebendo um aumento significativo de denúncias de violência.
Uma preocupação central do instituto é fornecer subsídios para a criação de políticas públicas que garantam a segurança dos jornalistas e comunicadores atuantes na Amazônia. O relatório produzido pelo Instituto Vladimir Herzog aborda diversos casos em que a violência está diretamente ligada às investigações de crimes ambientais.
Em 2022, ano eleitoral, o número de casos de violência contra jornalistas na Amazônia mais que dobrou em relação a 2021, passando de 20 para 45, conforme levantamento da Fenaj. A situação na região, especialmente no Vale do Javari, é descrita como perigosa e pouco alterada desde então, o que reforça a urgência de medidas preventivas.
Para Galli, é fundamental reconhecer a influência de atividades ilegais como garimpo, mineração e ocupação de territórios indígenas na escalada da violência. Além disso, a ausência de políticas públicas eficazes de proteção contribui para a vulnerabilidade não apenas de jornalistas, mas também de defensores dos direitos humanos em geral.
Fonte: @ Agencia Brasil
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