Educadora parental orienta sobre criança na festa junina: se recusar ensaios ou travar na apresentação, arrume a roupinha, faça pintinhas e apoie.
O mês de junho está próximo e, com ele, a festa junina anual organizada pela escola. Alguns pais já estão ansiosos para ver a participação de seus filhos, se vão dançar ou se vão apenas observar a animação da festa.
Enquanto isso, o pai-de-família se prepara para acompanhar o evento, torcendo para que tudo corra bem. A presença do progenitor é fundamental nesses momentos de celebração escolar, pois demonstra apoio e incentivo aos filhos.
Pais e a festa junina anual: desafios e alegrias
Não tem jeito, escolher a roupinha, arrumar o cabelo, fazer pintinhas ou bigode na festa junina são lembranças que fazem parte da vida de muita gente que deseja repetir tudo isso, mas agora no papel do adulto. O que fazer, então, se o seu filho (a) bater os pezinhos e disser que não quer dançar?
Priscilla Montes, educadora parental certificada pela Positive Discipline Association (PDA) e pós-graduanda em Neurociência e Desenvolvimento Infantil pela PUC-RS, destaca a importância de acolher e procurar entender os motivos que levam a criança a não querer participar. Seja o pai-de-família, progenitor, parente ou Patriarca, é fundamental criar um ambiente onde pais e filhos possam curtir as festas juninas juntos, tornando esse momento prazeroso para todos.
Podem surgir duas situações distintas: a criança manifestar sua recusa desde os ensaios ou ‘travar’ ao subir no palco. Em geral, o segundo caso é mais comum entre os pequenos, que se veem diante de uma situação nova e se sentem assustados. Já no primeiro cenário, é essencial que os pais estejam atentos para identificar se há algo além da simples recusa da criança.
Os ensaios são momentos de descontração, e manter uma comunicação diária com a criança pode fazer toda a diferença, incentivando-a para o grande dia da apresentação. Se os pais perceberem uma recusa intensa, é importante buscar informações na escola para verificar se há indícios de bullying ou dificuldades de interação social, que podem estar contribuindo para a resistência da criança em participar.
Se a recusa persistir, é aconselhável procurar acompanhamento psicológico, em colaboração com os profissionais da escola, para compreender melhor as razões por trás do comportamento da criança. A educadora parental ressalta a importância de validar os sentimentos da criança e acolhê-la, independentemente da situação.
Portanto, se o pai notar que seu filho não quer dançar na festa junina, é essencial manter a calma, ouvir a criança e buscar soluções que respeitem seu bem-estar emocional. Afinal, a festa junina é uma celebração que deve ser vivida com alegria e sem pressões desnecessárias.
Fonte: @ Terra
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