Pesquisa da HiPartners Capital & Work, com a SBVC, mostra movimento dinâmico em shoppings no 1º trimestre, mercado de trabalho aquecido.
O movimento de clientes em centros comerciais registrou uma diminuição de 9% em abril de 2024, em relação a abril do ano anterior, conforme indicado pelo Índice de Desempenho do Varejo (IDV), divulgado pela empresa de investimento HiPartners Capital & Work, juntamente com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), demonstrando que nas lojas físicas também houve uma redução, com uma queda de 10% no mesmo período.
Apesar da queda no fluxo de visitas, a indústria do varejo continua a se adaptar e inovar para atrair e manter os consumidores engajados. A análise do movimento nas lojas físicas e nos shoppings é essencial para o desenvolvimento de estratégias que possam impulsionar o crescimento do setor no futuro próximo.
Fluxo de visitas e movimento em shopping centers
Um estudo recente revelou que a visita em shopping centers e lojas de rua tiveram performances bastante distintas no primeiro trimestre deste ano. Enquanto as lojas dos shoppings viram uma queda de 12% no fluxo de visitação, as lojas de rua registraram um crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Essa dinâmica no movimento de visitantes reflete a realidade do mercado de trabalho aquecido, que tem influenciado diretamente o comportamento do consumidor.
Desafios e resiliência no mercado varejista
Apesar das oscilações no fluxo de visitação, abril apresentou resultados aquém do esperado para muitos estabelecimentos. A coincidência da Páscoa em março deste ano pode ter impactado negativamente a performance no mês seguinte. No entanto, a resiliência do consumo das famílias ao longo do primeiro trimestre demonstra uma tendência positiva que se mantém desde o ano passado.
Impacto regional e setorial no movimento de visitantes
As lojas físicas em todo o país enfrentaram desafios no movimento de visitação, com a região Nordeste sendo a mais afetada, registrando uma queda de 14% em comparação com o ano anterior. Sul e Sudeste também apresentaram recuos significativos, seguidos pelo Centro-Oeste e Norte. Essa variação regional evidencia a diversidade de desafios enfrentados pelo varejo em diferentes partes do país.
Diferenças setoriais no desempenho do fluxo de visitas
No cenário setorial, o segmento de móveis e eletrodomésticos se destacou com um aumento de 6% no fluxo de visitação, enquanto tecidos, vestuários e calçados enfrentaram uma queda de 12%. Essas variações apontam para a importância de compreender as demandas e preferências dos consumidores em diferentes setores do varejo.
Perspectivas para o segundo trimestre e além
Com a chegada do segundo trimestre, as expectativas se voltam para datas sazonais como o ‘Dia das Mães’ e o ‘Dia dos Namorados’, que podem impulsionar o movimento de visitantes em diversos setores. Mesmo diante de desafios, o setor varejista demonstra crescimento e resiliência, com o faturamento acumulado do período apontando um aumento de 9%, sinalizando uma tendência positiva para o mercado.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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