No próximo trimestre, teremos a batalha salarial do funcionalismo, a LDO e a Reforma Tributária impactando o mercado.
Nos últimos meses, temos observado um aumento no número de casos de fraturas em diversos setores da sociedade. As quedas, acidentes e impactos têm levado a um aumento significativo na demanda por atendimento médico especializado nesse tipo de lesão. Com a necessidade de tratamentos específicos e acompanhamento adequado, é fundamental que haja uma maior atenção para prevenir tais incidentes e garantir a recuperação dos pacientes.
As divisões no sistema de saúde público têm sido ainda mais evidentes diante do aumento das fraturas registradas. As brechas na infraestrutura e falta de recursos têm impactado diretamente a qualidade do atendimento e o tempo de espera para cirurgias e acompanhamento pós-operatório. É urgente a necessidade de investimentos e melhorias nesse setor para garantir um atendimento eficiente e de qualidade para todos os pacientes que necessitam de cuidados especializados.
Fortalecimento das ‘fraturas’ nas relações políticas
Na abertura de abril, câmbio, juro e bolsa devem responder, sobretudo, à dinâmica do mercado externo cuja evolução estará subordinada a uma batelada de dados de atividade e emprego, especialmente dos EUA, e à contínua disseminação de discursos de membros do Federal Reserve (Fed) que, afinal, é quem dá as cartas na política monetária global com impactos regionais. Inclusive no Brasil.
Viés institucional e mobilização intensa do Executivo e do Congresso
Na agenda doméstica um viés institucional deverá se sobrepor à rotineira divulgação de indicadores por acenar com uma mobilização mais intensa do Executivo e do Congresso por semanas – já considerando uma possível trégua ante a possibilidade de a Câmara estender a folga da Semana Santa até 8 de abril.
De todo modo, a agenda que se impõe tem contorno mais político do que econômico-financeiro que está ao alcance de planilhas e modelos econométricos.
Eventos que expõem ‘fraturas’ nas relações de Poder
Ao menos três eventos poderão exibir ‘fraturas’ nas relações entre os Poderes e maior tensão na administração pública: a batalha do funcionalismo por aumento de salários; o envio ao Congresso do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025; e o encaminhamento, também ao Parlamento, da proposta de regulamentação da Reforma Tributária sobre o consumo.
Está previsto para a quarta-feira, 3 de abril, o ‘Dia Nacional de Mobilização e Paralisação’ convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e centrais sindicais. O ato poderá envolver até 80 mil servidores, calculam as entidades, e mesclar paralisações e operação-padrão para pressionar o governo por reajustes salariais.
Na paralela, atentos à possibilidade de o Senado dar curso à tramitação da PEC que amplia a autonomia financeira e administrativa do BC, servidores poderão reforçar um estado de alerta que se arrasta desde 2022 em meio ao esvaziamento do quadro funcional da instituição.
Há tempos, portanto, a categoria defende reajuste salarial e reestruturação de carreiras, movimento que agrava, de forma crescente, o atraso na divulgação de documentos elaborados pelo BC. Inclusive, o resultado consolidado do setor público – referência local e internacional sobre as contas públicas brasileiras.
A PEC da autonomia administrativa do BC – em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado – pretende retirar o orçamento da instituição do controle do Estado e permitir que sua diretoria tome decisões sobre a aplicação das receitas oriundas do monopólio da emissão de moeda.
Necessidade de ‘fraturas’ nas relações políticas
Defendida por Roberto Campos Neto, se aprovada, a proposta transformaria o BC – hoje uma autarquia federal – em uma empresa pública com total liberdade financeira e orçamentária sob a supervisão do Congresso.
Metas fiscais na berlinda Nessa configuração proposta, o comando do BC também teria liberdade para definir planos de carreiras e salários, prerrogativa que eleva a preocupação de servidores com a estabilidade de emprego. Hoje garantida. O senador Plínio Valério (PSDB-AM), relator dessa PEC, pretende apresentar seu parecer até junho.
Há um longo caminho pela frente, mas as discussões podem esquentar, ante o esperado esvaziamento do Congresso no segundo semestre em função das eleições municipais; e a contagem regressiva para a troca da presidência do BC. Campos Neto, que gostaria de adicionar a autonomia administrativa ao seu legado, fica no cargo até 31 de dezembro.
Desdobramentos das ‘fraturas’ nas relações políticas
Outro tema com forte potencial de repercussão e que tende a exigir um esforço adicional de comunicação do governo é o projeto da LDO de 2025 a ser enviado pelo Ministério do Planejamento ao Congresso em 15 de abril.
O projeto, que define prioridades e metas e leva à confecção do Orçamento do ano seguinte, contempla variáveis cruciais ao mercado financeiro: valor do salário-mínimo, Selic, inflação e evolução do Produto Interno Bruto.
No pilar fiscal, levando-se em conta a âncora aprovada no ano passado, em 2024 o governo deve entregar déficit primário zero e, em 2025 e 2026, superávits de, respectivamente, 0,5% e 1% do PIB em 2026. Mas as metas estão na berlinda. O Tesouro já indicou dificuldade para chegar a esses resultados e estimou déficits primários de 0,5% do PIB para 2025 e de 0,4% do PIB para 2026.
Em entrevista à CNN Brasil, o ministro Fernando Haddad foi mais longe e lavou as mãos. Disse que o superávit de 0,5% em 2025 depende do Congresso. As discrepâncias, de linguagem ou não, sugerem ajuste de cálculos na LDO.
Quanto à regulamentação da Reforma Tributária surgem entraves e surpresas, dada a complexidade do tema, interesses envolvidos e da iniciativa de 24 frentes parlamentares que formalizaram no Congresso a proposta de isenção da cesta básica nacional ampliada.
Transformada em Projeto de Lei Complementar, espécie de atalho de colaboração para a redução de custo dos alimentos, a proposta autoriza o governo a zerar alíquotas de impostos federais incidentes sobre os itens da cesta, antes da entrada em vigor de novos tributos criados pela Reforma. Ante a sanha arrecadatória do governo, será que vai dar?
Desafios e caminhos para superar ‘fraturas’ nas relações políticas
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Fonte: @ NEO FEED
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