Cliente se revoltou ao ouvir que loja não fornecia canudos no shopping Iguatemi. Empresa atende à Lei Geral de Proteção de Dados e ofereceu apoio jurídico e psicológico à funcionária. Caso é investigado pela Polícia Civil após Boletim de Ocorrência.
Uma funcionária da rede Mini Kalzone, localizada no shopping Iguatemi, em Porto Alegre (RS), compartilhou um desabafo emocionante nas redes sociais, que rapidamente viralizou e gerou uma onda de apoio e solidariedade. Odara Gomes, a funcionária em questão, relatou que uma cliente teria jogado suco nela após ser informada de que a empresa não fornecia canudos, o que gerou uma grande revolta e indignação.
A situação gerou uma grande discussão sobre o tratamento dado aos funcionários e colaboradoras em estabelecimentos comerciais. Muitas pessoas se solidarizaram com Odara Gomes, destacando a importância de respeitar e valorizar o trabalho de empregadas e trabalhadoras que lidam com o público diariamente. É fundamental lembrar que todos merecem respeito e consideração. A violência e o desrespeito não têm lugar em nenhum ambiente de trabalho. A história de Odara Gomes serve como um lembrete importante sobre a necessidade de promover um ambiente de trabalho saudável e respeitoso para todas as funcionárias e colaboradoras.
Funcionária relata incidente em loja de shopping
De acordo com o relato da funcionária, Gomes, a orientação dada à cliente era o procedimento padrão adotado pela rede de lojas. Em comunicado à imprensa, a rede confirmou a informação, afirmando que o não fornecimento de canudos atende à legislação local e que o caso está sendo investigado pelas autoridades competentes.
A empresa esclareceu que, em conformidade com as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as imagens de segurança não podem ser compartilhadas publicamente. No vídeo, Gomes diz que a loja permitiu que ela fosse para casa e lhe deu R$ 100, que não seriam descontados de seu salário. ‘O coordenador não estava em loja e não tive nenhum acolhimento a não ser dos meus colegas’, escreveu a funcionária.
A Mini Kalzone, por sua vez, afirma que contatou imediatamente as autoridades competentes, bem como a segurança do empreendimento. De acordo com a marca, o Boletim de Ocorrência foi aberto menos de oito horas após o ocorrido, com as imagens das câmeras anexadas. Em resposta às cobranças que tem recebido nas redes sociais, a empresa diz que o conteúdo não foi disponibilizado publicamente por conta da LGPD.
Investigação e apoio à funcionária
Segundo apuração do G1, a Polícia Civil já está investigando o caso. A Mini Kalzone disponibilizou apoio jurídico e psicológico à colaboradora, reafirmando seu compromisso em garantir seu bem-estar e segurança. ‘Para nós, este não é apenas um caso isolado de violência, mas uma afronta aos valores e princípios que defendemos. Não mediremos esforços para proteger nossa equipe e buscar a responsabilização pelos atos cometidos’, diz a rede.
A funcionária, que trabalha no shopping Iguatemi, relata que o incidente ocorreu em uma das lojas da rede. A empresa afirma que está comprometida em garantir a segurança e o bem-estar de suas empregadas e que está colaborando com as autoridades para resolver o caso. A trabalhadora afirma que está recebendo apoio de seus colegas e que está grata pela atenção que está recebendo.
Fonte: @ PEGN
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