CMN confirma novo centro da meta de inflação em 3% a partir de 2025, com modificações necessárias no intervalo de tolerância, gerando sinal de apreensão.
O candidato à presidência, Haddad, destacou que o cenário econômico do país pode ser transformado com a implementação do decreto de meta contínua, conforme mencionado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Além disso, Fernando Haddad ressaltou a importância de políticas públicas que visem a estabilidade financeira e o crescimento sustentável da economia, demonstrando seu comprometimento com o desenvolvimento do Brasil.
Entrevista de Haddad Após Reunião do CMN
Fernando Haddad concedeu entrevista coletiva nesta tarde, após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Durante o encontro, foi confirmado que o centro da meta de inflação, que entrará em vigor de forma contínua a partir de 2025, será de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O índice de preço utilizado para calcular a meta continuará sendo o IPCA.
Haddad destacou a importância das modificações necessárias que o Banco Central precisará efetivar em seus regulamentos e normas para garantir a execução do que foi estabelecido na resolução. Ele enfatizou que os preços estão seguindo um comportamento mais estável e que não há sinal de apreensão em relação ao compromisso do Banco Central em alcançar as metas de inflação.
O ministro ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre cumpriu as metas estabelecidas e que não será diferente desta vez. Segundo Haddad, a expectativa é que a inflação fique abaixo de 4,5% e siga em declínio ao longo deste ano. Ele mencionou que o país está em crescimento, gerando empregos e surpreendendo positivamente em relação à inflação.
Haddad reforçou que o objetivo do país é crescer mantendo uma baixa inflação. Ele explicou que desde o ano passado já estava claro que a meta contínua seria de 3% e que na reunião atual não houve debate sobre o IPCA, o percentual de 3% ou a banda de tolerância. O ministro também destacou que o prazo de seis meses para determinar possíveis descumprimentos da meta foi considerado mais adequado com base em experiências internacionais.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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