Unicef alerta: 260 contêiners de ajuda humanitária em posse de grupos armados em meio a guerra civil. Primeiro-ministro renunciou, hospitais sofrem com pilhagem e falta de recursos.
O Haiti enfrenta uma situação crítica devido à instabilidade política e social, que tem prejudicado a distribuição de ajuda humanitária. Recentemente, o país caribenho teve um dos lotes de ajuda humanitária saqueado, causando impactos negativos para a população mais vulnerável.
Apesar dos desafios enfrentados pelo Haiti, é importante destacar que a solidariedade internacional é fundamental para apoiar o país caribenho em momentos de crise. A Unicef continua atuando para garantir que a assistência necessária chegue às comunidades mais necessitadas.
O caos no Haiti e a ajuda humanitária desviada
De acordo com a organização humanitária, mais 260 contêiners destinados à ajuda humanitária estão sob controle de grupos armados no país caribenho, Haiti. Essa situação ocorre em meio a um cenário de guerra civil, que resultou no aumento significativo de assassinatos generalizados, sequestros e violência sexual nos últimos dias. Em resposta a esse caos, o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, renunciou ao cargo.
A importância de acabar com a pilhagem de suprimentos essenciais
O representante da Unicef no Haiti, Bruno Maes, enfatizou a urgência de acabar com a pilhagem de bens vitais para o sustento das crianças. Em um comunicado, afirmou que o saque de suprimentos, que incluíam reanimadores e equipamentos relacionados, prejudica as crianças em um momento crítico em que elas mais precisam desses recursos.
A situação precária das mulheres e a fome recorde no Haiti
A agência humanitária alertou que três em cada quatro mulheres na região de Porto Príncipe, capital do Haiti, enfrentam a falta de acesso a cuidados básicos de saúde e nutrição. Além disso, a ONU destaca que o caos instalado está gerando uma situação de fome recorde e desnutrição potencialmente fatal em diversas partes do país.
O colapso do sistema de saúde haitiano
A crise humanitária no Haiti também afetou gravemente o sistema de saúde local, com seis em cada dez hospitais incapazes de funcionar adequadamente. A coordenadora da ONG Médicos Sem Fronteiras no país, Samora Chalmers, relatou a dificuldade em encontrar bolsas de sangue e outros suprimentos essenciais para o atendimento médico adequado.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo