Último eclipse de 2024 formou um belo Anel de Fogo no céu de algumas áreas do mundo, um eclipse solar anular.
Na quarta-feira (2), um espetacular eclipse solar anular foi observado em várias regiões do planeta, transformando o Sol em um impressionante “Anel de Fogo” no céu. Esse foi o terceiro eclipse solar de 2024, após um eclipse lunar em março e um eclipse solar total em abril, que foi visto em partes do Canadá, quase todos os EUA e norte do México.
O eclipse solar é um fenômeno raro e emocionante que ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, lançando uma sombra sobre uma área específica do planeta e bloqueando parcial ou totalmente a luz solar. Durante esse evento, a Lua atua como um “filtro” natural, permitindo que os observadores vejam o Sol de uma forma única e inédita. O eclipse solar anular é um tipo de eclipse solar que ocorre quando a Lua está em uma distância específica da Terra, criando um anel de luz solar ao redor da Lua.
O Fenômeno do Eclipse Solar
Existem quatro tipos principais de eclipse solar, cada um com suas características únicas. O mais comum é o eclipse parcial, que ocorre quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua, sem alterar significativamente a luminosidade do dia. Em seguida, temos o eclipse total, que se caracteriza pela cobertura total do disco solar pela Lua, resultando em uma escuridão completa durante o dia.
Outro tipo de eclipse solar é o eclipse anular, que ocorre quando a Lua passa exatamente entre a Terra e o Sol, mas não está perto o suficiente do planeta para ocultar todo o disco solar. Isso cria um círculo de luz visível em torno da Lua, conhecido como ‘Anel de Fogo‘. Esse fenômeno ocorre porque a Lua está mais distante da Terra, fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.
O Eclipse Solar Anular
O eclipse solar anular é um evento espetacular que pode ser visto por completo por aqueles dentro de um amplo caminho através do Oceano Pacífico e do sul da América do Sul. O trajeto do evento inicia ao sul do Havaí, no Pacífico Norte, e se estabelece ao norte da Geórgia do Sul, no Atlântico Sul. A viagem é de 14.163 km, com o caminho entre 265 a 331 km de largura. Muito pouco dessa trilha atravessa solos, com apenas Rapa Nui (Ilha de Páscoa) e partes do sul do Chile e da Argentina dentro do caminho da anularidade.
Em algumas áreas do Brasil, foi possível testemunhar parte do evento. Os estados que puderam ver o eclipse, em ordem crescente de maior percentual eclipsado do Sol, foram: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Bahia.
A Transmissão do Olhar Digital
Para que ninguém perdesse nada desse evento incrível, o Olhar Digital transmitiu tudo ao vivo, com todas as imagens do eclipse solar anular de várias localidades, incluindo o ‘Anel de Fogo’. Com apresentação de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, Lucas Soares, editor de Ciência e Espaço, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), a live foi transmitida em todos os canais oficiais do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.
Segundo Zurita informou no início da transmissão do Olhar Digital, a Ilha de Páscoa é o lugar mais privilegiado do globo para observar o eclipse solar, principalmente devido à sua localização única. O eclipse solar híbrido é outro tipo de eclipse que mistura características dos outros tipos, e é considerado um evento raro e espetacular.
Fonte: @Olhar Digital
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