Homem armado com carregador de alta capacidade preso perto de comício de Trump na Califórnia, confirma polícia local.
Um incidente preocupante ocorreu durante um comício do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Califórnia, no último sábado (12). Um homem armado, identificado como Vem Miller, de 49 anos, foi detido pela polícia local após ser encontrado com armas e um carregador de alta capacidade perto de um posto de controle próximo ao local do evento, conhecido como Coachella.
A prisão de Vem Miller gerou grande preocupação entre os organizadores do comício e os seguranças, que estavam preparados para lidar com qualquer situação de emergência. A segurança é sempre uma prioridade em eventos políticos, especialmente quando se trata de um candidato presidencial como Trump, que tem uma grande base de apoio e também muitos críticos. A polícia local fez um excelente trabalho em prevenir qualquer incidente mais grave. A prisão de Miller é um lembrete de que a segurança é fundamental em eventos públicos, especialmente quando há a presença de figuras políticas proeminentes como Trump.
Incidente envolvendo homem armado próximo a Trump
Um homem armado foi detido pela polícia ao tentar entrar em um comício do ex-presidente Donald Trump, na Califórnia. O incidente ocorreu em um local onde Trump estava presente, mas não afetou a segurança do candidato presidencial ou dos participantes do evento, segundo a polícia.
O homem, identificado como Vem Miller, foi parado e revistado pela polícia, que encontrou vários passaportes e carteiras de motorista com nomes diferentes, além de uma placa falsa. Miller tentou entrar no evento dizendo ser jornalista, mas foi descoberto pela polícia.
O xerife do condado de Riverside, Chad Bianco, afirmou que os policiais ‘provavelmente impediram uma tentativa de assassinato, mas o suspeito era um lunático’. Bianco acrescentou que pode ser impossível provar que a intenção do homem era realizar algum ataque.
Segundo o xerife, Vem Miller ‘possivelmente participa de um grupo de extrema-direita chamado Sovereign Citizens (Cidadãos Soberanos)’. Em entrevista à imprensa, Bianco afirmou que a placa do carro ‘indica que Miller faz parte de um grupo de indivíduos que afirmam ser cidadãos soberanos’. ‘Eu não diria que é um grupo militante. É apenas um grupo que não acredita no governo e no controle governamental’, diz ele. ‘Eles não acreditam que o governo e as leis se apliquem a eles.’
Investigação e contexto
A polícia da Califórnia informou que o FBI e o Serviço Secreto dos Estados Unidos vão participar das investigações. O episódio ‘escancara mais uma vez, a intensa operação de segurança em torno de Donald Trump e os perigos que o ex-presidente enfrenta, faltando pouco mais de três semanas para as eleições’, segundo Peter Bowes, correspondente da BBC News nos Estados Unidos.
Trump tenta voltar à Casa Branca nas próximas eleições de novembro, disputando contra a atual vice-presidente, Kamala Harris. Esse é mais um incidente envolvendo pessoas armadas próximas de Trump depois da tentativa de assassinato sofrida pelo ex-presidente em 13 de julho durante um comício em Butler, na Pensilvânia.
Na ocasião, Trump ficou ferido na orelha quando Thomas Matthew Crooks disparou contra ele, durante discurso para o público, com um rifle tipo AR-15 do telhado de um prédio próximo. O tiroteio matou um apoiador de Trump, enquanto Crooks, de 20 anos, foi morto no local por um atirador do Serviço Secreto.
Em 15 de setembro, um homem armado com um fuzil teria invadido o campo de golfe onde o ex-presidente americano Donald Trump jogava. O suspeito se chama Ryan Wesley Routh, um ativista pró-Ucrânia de cerca de 50 anos. Dias depois, promotores dos EUA acusaram o homem de tentativa de assassinato de um candidato presidencial. Segundo a Promotoria, meses antes, Routh havia escrito uma nota dizendo que ele pretendia matar Trump. Ele pode ser condenado a 20 anos de prisão.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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