O novo sistema permite testes no equipamento, adotado sem dificuldades, baseado em simulações no computador.
Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo realizaram um estudo inovador que utiliza simulações para aprimorar a inteligência artificial (IA) e otimizar o funcionamento de exoesqueletos. Essas estruturas, que têm como objetivo auxiliar o corpo humano em diversas atividades físicas, podem ser aprimoradas significativamente com a aplicação dessa tecnologia de ponta, permitindo uma economia de energia considerável para os usuários.
Além disso, a pesquisa demonstrou que a implementação da IA em exoesqueletos pode revolucionar a forma como pessoas com mobilidade reduzida realizam suas atividades diárias. Com a ajuda dessa tecnologia inovadora, a interação entre o ser humano e a máquina atinge um novo patamar de eficiência, proporcionando mais autonomia e qualidade de vida para os usuários.
Avanços na Utilização de Exoesqueletos com Inteligência Artificial
Exoesqueletos têm um enorme potencial para aumentar a capacidade humana de locomoção, mas ainda são subutilizados devido a limitações nos testes e na criação de protótipos. A ideia central da pesquisa é fazer com que a inteligência artificial aprenda como as pessoas andam, correm ou sobem escadas por meio de simulações computacionais, eliminando a necessidade de experimentos físicos, o que agiliza todo o processo. A inteligência artificial, ou IA, está sendo cada vez mais adotada nesse contexto inovador.
‘Descobrimos uma forma de controlar o exoesqueleto que pode beneficiar bastante indivíduos com dificuldades de mobilidade’, comemorou Shuzen Luo, primeiro autor do estudo. Os participantes gastaram 24.3% menos energia para andar, 13.1% menos energia para correr e 15.4% menos para subir escadas. Esses resultados promissores são fruto do novo método baseado em inteligência artificial.
Por enquanto, os testes vêm sendo realizados com idosos com problemas neurológicos, mas os pesquisadores planejam estendê-los a amputados. Além disso, cientistas da mesma universidade desenvolveram um sistema também baseado em IA para rastrear sensores minúsculos que monitoram doenças do intestino, sem a necessidade de exames invasivos. O paciente ingere uma cápsula contendo o sensor e utiliza uma veste que cria um campo magnético para interagir com o dispositivo. A inteligência artificial analisa os sinais recebidos pela pílula e monitora, por exemplo, a concentração de amônia, um marcador associado a úlceras e câncer gástrico. A IA está revolucionando a forma como essas condições são diagnosticadas e acompanhadas.
Essas inovações mostram como a inteligência artificial está sendo cada vez mais integrada em equipamentos e sistemas para melhorar a qualidade de vida das pessoas e superar desafios de saúde. A tecnologia baseada em IA está abrindo novos horizontes e possibilitando avanços significativos em diversas áreas da ciência e da medicina.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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