IPCA de abril de 2024: 0,38%, acima de março (0,16%). Ano: 1,80% acumulado, 3,69% em 12 meses (de 3,93%). Em abril de 2023: 0,61%. Reajustes em refeição, mamão, cebola, tomate, café, lanche. Tarifários: metrô, ônibus, urbano. Impactos em alimentodomicílio. Subitem: medicamentos – antidiabético, anti-infeccioso, antibiótico, hipotensor, hipocolesterolêmico. Variouções em marisco, fruta e legumes.
O IPCA de Maio de 2024 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou uma variação de 0,42%, superando em 0,24 ponto percentual a taxa de abril (0,18%). No acumulado do ano, o IPCA apresenta uma alta de 2,10% e, nos últimos 12 meses, de 4,05%, abaixo dos 4,29% verificados no período anterior. Em maio de 2023, a inflação havia sido de 0,58%.
A alta do IPCA reflete a tendência inflacionária observada nos últimos meses, impactando os preços de diversos produtos e serviços. É importante estar atento a essa variação para tomar decisões financeiras mais conscientes. reajustes
IPCA de Abril – Variação dos Preços e Impactos na Inflação
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p.
Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação. No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%). Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%).
A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).
Impacto dos Reajustes Tarifários nos Grupos Pesquisados
No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados em diversas áreas.
No grupo Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços.
A variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).
Nos índices regionais, somente Fortaleza (-0,15%) registrou queda de preços, por conta do recuo na gasolina (-3,97%) e na energia elétrica residencial (-3,80%). Já a maior variação ocorreu em Aracaju (0,78%), influenciada pelas altas da cebola (27,77%) e do tomate (23,20%).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 30 de abril de 2024.
Fonte: @ Portal VGV
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