Militares afirmam que os seis foram mortos antes de israelenses encontrarem túnel.
O exército de Israel anunciou hoje que libertou seis reféns em um esconderijo subterrâneo na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Os reféns estavam sendo mantidos em cativeiro e foram resgatados com vida pelas forças israelenses, que agiram rapidamente para garantir a segurança dos prisioneiros.
Os sequestrados foram encontrados em condições precárias, mas receberam atendimento médico imediato e estão fora de perigo. A operação de resgate foi um sucesso e demonstrou a determinação de Israel em proteger seus cidadãos e combater atos de terrorismo.
Israel identifica reféns e busca por soluções
Israel identificou os seis reféns como Carmel Gat, Eden Yerushalmi, o americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, Alexander Lobanov, Almog Sarusi e Ori Danino. Atualmente, 97 pessoas ainda são mantidas em cativeiro, das 251 sequestradas em 7 de outubro. Dessas, pelo menos 33 estão confirmadas como mortas. O tenente-coronel Nadav Shoshani, porta-voz militar, mencionou que o exército acreditava que havia reféns na área no túnel, mas não possuía inteligência específica. Segundo Shoshani, as forças israelenses encontraram os corpos a várias dezenas de metros no subsolo enquanto o ‘combate contínuo’ estava em andamento, mas que não houve tiroteio no túnel em si.
Oferta do Hamas e proposta de cessar-fogo
Crianças da Faixa de Gaza estão sendo vacinadas contra a poliomielite. O Hamas ofereceu libertar os reféns em troca do fim da guerra, da retirada das forças israelenses e da libertação de muitos prisioneiros palestinos, incluindo militantes de alto escalão. Izzat al-Rishq, um alto funcionário do Hamas, afirmou que os reféns ainda estariam vivos se Israel tivesse aceitado uma proposta de cessar-fogo apoiada pelos EUA, que o Hamas disse ter concordado em julho. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel não descansará até capturar os responsáveis pela morte dos seis reféns. Em nota, ele ressaltou que seu país está buscando um acordo para libertar os reféns restantes e garantir a segurança de Israel. ‘Um acordo para o retorno dos reféns está sendo discutido há mais de dois meses. Se não fosse por atrasos, sabotagem e desculpas, aqueles cujas mortes soubemos esta manhã provavelmente ainda estariam vivos’, reagiu o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, organização que representa os familiares dos sequestrados e que anunciou manifestações neste domingo em Jerusalém e Tel Aviv. O Exército de Israel resgatou um refém que estava em poder do Hamas na Faixa de Gaza.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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