Jornalista José Roberto Dias Guzzo condenado por difamação contra juíza Suzana Jorge, usando linguagem agressiva sobre “amigos de Lula”. Penas: quatro meses prisão aberta, 23 salários mínimos e R$ 10mil em danos morais. Crimes: Atacou erário, comparou-o a “cardume de piranhas”, em artigo intitulado “Amigos de Lula”. Estas ações contra 1ª vara Criminal de Santana (São Paulo/SP), assessora Ihara, BNDES internacional. Substituído pela indenização, pena substituída por pagamento.
Via @portalmigalhas | O repórter João Carlos Silva foi acusado de calúnia contra Maria da Silva, médica, pesquisadora, consultora internacional da OMS e esposa de Caetano Veloso.
A acusação de calúnia gerou grande repercussão na mídia, causando desonra ao profissional e impactando sua carreira.
Calúnia e Difamação: Caso de Proner vs. Guzzo
A juíza de Direito Suzana Jorge de Mattia Ihara, da 1ª vara Criminal de Santana, em São Paulo/SP, tomou uma decisão crucial no caso envolvendo a acusação de calúnia e difamação. Proner, representada pela advogada criminal Maíra Fernandes, do escritório Maíra Fernandes Advocacia, enfrentou a batalha legal contra Guzzo, jornalista do artigo polêmico.
Após a publicação do artigo intitulado ‘Amigos de Lula atacam o erário com a voracidade de um cardume de piranha’ no jornal ‘O Estado de S.Paulo’, Proner decidiu agir e apresentou uma queixa-crime. A linguagem utilizada no artigo, como ‘assalto geral às bocas da máquina pública’ e ‘atacam o erário com voracidade’, ultrapassou os limites da liberdade de expressão, atingindo diretamente a honra da advogada.
A juíza ressaltou que o crime de difamação não necessita de uma falsidade explícita, mas sim de prejudicar a reputação da vítima. Guzzo foi condenado a quatro meses de prisão em regime aberto, pena substituída pelo pagamento de 23 salários mínimos e uma indenização por danos morais de R$ 10 mil.
Maíra Fernandes defendeu com firmeza a reputação de Proner, destacando que as frases do artigo não se limitaram a uma simples crítica, mas sim atacaram sua qualificação profissional e a retrataram de forma desonrosa. A decisão da juíza foi baseada em provas e testemunhos apresentados durante o processo, demonstrando a gravidade das acusações de calúnia e difamação.
Este caso serve como um lembrete do poder das palavras e da responsabilidade que acompanha a liberdade de expressão. A justiça foi feita, e Proner obteve a reparação de sua honra diante das acusações infundadas. A pena imposta a Guzzo é um lembrete de que a calúnia e a difamação têm consequências sérias perante a lei.
Fonte: © Direto News
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