Reunir setores de esquerda e presidente democratas em evento à margem da assembleia da ONU para discutir casos de violência e ódio estabelecido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está planejando uma iniciativa internacional para lidar com a ascensão da extrema-direita em diversos países. Lula propõe a reunião de líderes progressistas durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, como forma de debater e combater esse fenômeno preocupante.
Em um cenário global marcado por movimentos de extrema-direita ganhando força, é crucial unir esforços para conter ideologias extremistas. A proposta de Lula visa fortalecer a cooperação entre correntes de extrema-direita e fortalecer a democracia em todo o mundo. É fundamental agir rapidamente e de forma conjunta para enfrentar esse desafio significativo.
Repercussões da ascensão da extrema-direita
Estamos testemunhando um novo período político em que os setores de esquerda, progressistas e democráticos estão sendo desafiados a se unir e se fortalecer. Essa foi a mensagem transmitida por Lula em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Ele expressou preocupação com os casos de violência e intolerância que vêm ocorrendo no Brasil, destacando a disseminação do ódio, que antes não era tão evidente no país.
Lula ressaltou a importância de fortalecer as instituições democráticas, citando eventos recentes, como a invasão ao Capitólio nos Estados Unidos por apoiadores de Donald Trump. Ele enfatizou que a negação das instituições democráticas não pode ser tolerada, e que a democracia precisa ser protegida a todo custo.
A preocupação do ex-presidente se estende também à situação política da América do Sul, que ele observa passar por um retrocesso devido ao avanço da extrema-direita, da xenofobia e do racismo. Segundo ele, essa corrente política tem minado os avanços em direção a um Estado mais justo e igualitário na região.
Desafios no combate aos movimentos de extrema-direita
Lula destacou a necessidade de um enfrentamento eficaz aos movimentos de extrema-direita, que têm ganhado espaço em diversas partes do mundo. Ele ressaltou a importância de se discutir políticas que combatam o crescimento da xenofobia, do racismo e da perseguição a minorias, assim como a defesa de pautas retrógradas relacionadas a costumes.
O ex-presidente destacou a responsabilidade das instituições democráticas em preservar a democracia e combater o extremismo político, enfatizando a importância de manter a força e a integridade dessas instituições, apesar de suas imperfeições.
A ascensão da extrema-direita não é um fenômeno isolado e preocupa líderes políticos em todo o mundo. Lula afirmou que, de acordo com informações que recebe, ele é considerado ‘persona non grata’ pela extrema-direita global, mostrando a polarização ideológica presente nos dias atuais.
Relações diplomáticas e desafios regionais
Além de discutir os desafios políticos internos do Brasil, Lula abordou as relações com outros países da América do Sul, como a Argentina. Ele mencionou a visita da chanceler argentina, Diana Mondino, ao Brasil e destacou as tensões com o presidente Javier Milei, representante da extrema-direita no país vizinho.
A preocupação de Lula com a disseminação de correntes extremistas na região é evidente, e ele ressaltou a importância de fortalecer as relações diplomáticas para enfrentar esses desafios em conjunto. A volta da democracia e o respeito às instituições são temas centrais nesse contexto, e o ex-presidente busca contribuir para essas discussões em fóruns internacionais.
Como figura pública proeminente, Lula se posiciona como um defensor da democracia e um crítico das correntes de extrema-direita, enfatizando a necessidade de unir forças para proteger os valores democráticos e promover a justiça social em toda a região. Sua visão destaca a importância de um engajamento político ativo e da construção de alianças para enfrentar os desafios impostos pelos movimentos de extrema-direita.
Fonte: @ Agencia Brasil
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