Atriz começou a praticar uma religião africana em 2018. Divulga sabedoria e riqueza do Candomblé em redes sociais, enfrenta ignorância e preconceito por meios de constantes comentários. Religiosos propagação falsa, racismo e terrorismo afetam seguidores. (147 caracteres)
Em síntese, a atriz Malu Galli, de 52 anos, segue a religião do Candomblé e enfrenta críticas discriminatórias nas mídias sociais ao expor a sua crença. Ela ainda destacou a cantora Anitta, que viu sua base de seguidores diminuir após anunciar um vídeo musical que aborda o Candomblé.
No segundo parágrafo, é importante ressaltar a riqueza cultural da religião africana presente no Candomblé, que tem raízes profundas na história do Brasil. A diversidade de práticas e rituais do Candomblé reflete a pluralidade e a espiritualidade da religião africana no país.
Candomblé: Religião Africana em Destaque
A atriz Malu Galli, conhecida por sua atuação na TV e no teatro, fez questão de elogiar a postura da cantora Anitta em relação ao Candomblé. Anitta, que segue essa religião há uma década, enfrentou a perda de 200 mil seguidores após anunciar um clipe que aborda as tradições e rituais do Candomblé, uma religião de matriz africana.
Malu Galli, aos 52 anos, é uma praticante engajada do Candomblé e costuma compartilhar sua fé nas redes sociais. No entanto, a atriz se depara constantemente com comentários preconceituosos e já perdeu seguidores por expressar sua devoção à religião africana. ‘Toda vez que compartilho algo sobre o Candomblé, percebo uma queda de dois ou três mil seguidores de uma só vez. Recebo mensagens do tipo ‘Deixando de seguir’. Mas eu sigo em frente, o que posso fazer?’, desabafou em entrevista ao UOL.
Anitta, por sua vez, foi alvo de intolerância religiosa após o lançamento de seu clipe ‘Aceita’, que traz referências ao Candomblé. A cantora enfrentou uma significativa perda de seguidores, mas foi elogiada por Malu Galli pela coragem em abordar sua própria religião de forma tão explícita. ‘É essencial que Anitta se posicione. Foi muito corajosa, tenho admiração por ela. Aqueles que têm a oportunidade de se expressar, devem fazê-lo’, destacou a atriz.
Malu ressalta a importância de combater a propagação de informações falsas sobre as religiões de matriz africana, enfatizando que o racismo religioso e o terrorismo religioso são ameaças reais enfrentadas pelos praticantes do Candomblé. ‘Há uma lavagem cerebral contínua que alimenta esses ataques aos terreiros, chegando até mesmo a resultar em mortes de sacerdotes e sacerdotisas. É uma situação complexa e alarmante’, alertou.
A atriz expressou sua tristeza diante da ignorância e do preconceito que permeiam a sociedade, evidenciando a falta de educação e informação em meio a um cenário de disseminação de fake news. ‘Vivemos em um país onde a ignorância é promovida mais do que a educação e a informação. Em momentos como as tragédias das enchentes, vemos a propagação de notícias falsas no sul do país. É desafiador manter a esperança e acreditar no Brasil, no mundo e nas pessoas diante de tantos desafios’, desabafou Malu Galli.
Fonte: @ Nos
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