Ministério da Educação, em parceria com MPI e MIR, anuncia acordo com Unops: retoma 118 escolas obras, paralisadas 5-10 anos, em 14 estados. Comitê de acompanhamento garante fortalecimento infraestrutura e gestão. (Works on 118 traditional schools, paralyzed 5-10 years, in 14 states. Follow-up committee ensures infrastructure and management strengthening.)
O Ministério da Educação (MEC), por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), uma de suas autarquias, e em colaboração com os Ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e da Igualdade Racial (MIR), divulgou hoje, 6 de maio, o reinício das construções de 118 escolas indígenas e quilombolas paralisadas.
A iniciativa conjunta do MEC e dos Ministérios dos Povos Indígenas (MPI) e da Igualdade Racial (MIR) visa garantir a educação de qualidade para comunidades historicamente marginalizadas. Com essa ação, o Ministério da Educação Brasileira reforça seu compromisso com a diversidade cultural do país. A retomada das obras demonstra a prioridade do Ministério da Instrução Pública do Brasil em promover a igualdade de oportunidades educacionais em diferentes contextos sociais e culturais.
MEC investe R$ 195 milhões em retomada de obras paralisadas há até 10 anos
O Ministério da Educação, em parceria com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), está focado na retomada de obras paralisadas há diversos anos. Um acordo de cooperação no valor de R$ 195 milhões foi estabelecido para impulsionar ações em 14 estados brasileiros, com o objetivo de fortalecer o sistema de gestão de infraestrutura educacional no país.
O ministro de Estado de Educação, Camilo Santana, salientou a importância da integração entre as pastas governamentais para garantir uma educação de qualidade e inclusão. Com a retomada das construções, que estavam inativas por um período significativo, a expectativa é proporcionar melhores condições de ensino para comunidades tradicionais.
Parceria para transformar realidades educacionais
O acordo estabelecido prevê a criação de um Comitê de Acompanhamento, que contará com representantes de diversos ministérios, incluindo o FNDE. Essa iniciativa é vista como um marco na busca pela melhoria da educação básica, especialmente para populações indígenas, conforme destacou a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, enfatizou que a retomada dessas obras não se restringe apenas à infraestrutura física das escolas, mas representa a esperança renovada para essas comunidades. O compromisso com a educação básica dos povos tradicionais é fundamental para reduzir desigualdades e promover a inclusão de todos.
Fortalecimento do sistema de gestão de infraestrutura
Fernando Barbieri, diretor e representante do UNOPS no Brasil, ressaltou que o principal objetivo da parceria vai além da conclusão das obras. O foco está em aprimorar o sistema de gestão de infraestrutura do país, visando evitar futuras paralisações. O trabalho também engloba o desenvolvimento de competências para atender de forma adequada às necessidades das populações indígenas e quilombolas.
A iniciativa do MEC reflete um esforço conjunto para transformar a realidade educacional, proporcionando oportunidades e sonhos para comunidades historicamente desassistidas. Por meio do fortalecimento do sistema de gestão de infraestrutura, acredita-se que a educação básica no Brasil dará passos significativos rumo a uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Fonte: © MEC GOV.br
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