Campanha alinha produtos alimentícios à sustentabilidade e questões sociais, fortalecendo o setor produtivo nacional.
O agronegócio brasileiro é um dos principais motores da economia do país, com uma expansão extremamente dinâmica ao longo dos anos. Desde a década de 1990, o setor teve uma evolução notável, tornando-se um dos pilares da economia nacional. Ainda assim, sua expansão não vem sem desafios, e muitos questionam se as ações do agronegócio podem se alinhar com os ideais de sustentabilidade.
A preocupação com a sustentabilidade, especialmente em relação ao uso da terra e ao impacto ambiental, tem sido um tema central em discussões sobre o agronegócio. A intensificação da produção agropecuária tem levado a uma maior exploração dos recursos naturais, o que pode resultar em danos ao meio ambiente. Entretanto, muitos produtores estão começando a adotar práticas mais sustentáveis, como o uso de tecnologias de precisão e manejo de solo, visando aumentar a produtividade sem comprometer a qualidade ambiental. Além disso, o agronegócio tem o potencial de ser uma grande fonte de empregos, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico das regiões rurais. A inovação é uma das chaves para o sucesso desse setor, com pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias que podem melhorar a produtividade e a competitividade das empresas agrícolas. Também é fundamental a adoção de práticas de sustentabilidade e responsabilidade social para garantir que o setor se desenvolva de maneira harmônica com a sociedade.
Desenvolvimento do Agronegócio no Brasil
Em 2023, o setor agronegócio alcançou uma participação de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além disso, o agronegócio é responsável, sozinho, por cerca de 50% de tudo o que é exportado, conforme aponta o Cepea. O crescimento na participação das exportações e a conquista de novos mercados são elementos-chave para a produção nacional, diretamente relacionados à alta produtividade conquistada pelos produtores, motivada por incrementos tecnológicos usados no campo.
Campanha pela Agricultura Nacional
Juntamente com essa força, tem sido crescente o número de movimentos e ações que visam mostrar para a sociedade o que é o agronegócio e a sua importância. O movimento ‘No Farm No Food’ nasce no Brasil com o intuito de fortalecer e defender a agricultura do País, inspirado no movimento existente nos Estados Unidos há cerca de 10 anos como uma campanha com loja de produtos. Aqui, o programa já tem registro de patente há cerca de um ano e meio, com sócios Heitor Goellner e Rodrigo Campos, que tiveram a ideia de fazer algo que mostrasse a força do setor produtivo nacional.
Produtos e Segmentos
O foco do movimento é estar alinhado à sustentabilidade e a questões sociais. Com a marca ‘No Farm No Food’, os produtos de vestuário são feitos com matéria-prima proveniente de produtores de algodão e eucalipto nacionais que apoiam a iniciativa. A patente já é válida para o segmento alimentício, de entretenimento, como podcasts e séries, e automobilístico. Inicialmente, lançam dois produtos: camiseta e boné, em diversas cores, com tecidos premium que não amassam, de algodão (100% rastreado) e lyocell. São camisetas com tecnologia antiodor, antisuor e antimicrobiana.
Vendas Revertidas para Projetos
Parte da renda obtida com os produtos de vestuário será destinada para o Programa Educacional Agronegócio na Escola, desenvolvido pela ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto), que atendeu cerca de 290 mil alunos do ensino fundamental e quase cinco mil professores em 232 municípios de 22 estados. Além disso, o apoio da marca é também dado à Associação De Olho no Material Escolar, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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