Pedidos incluem crédito, regularização e renegociações de dívidas para reforma de casa rural em movimentos sociais.
O ex-presidente Lula se encontrou neste sábado (17) com a coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) para discutir demandas e contribuições das lideranças políticas. A reunião aconteceu na Granja do Torto, em Brasília, que é conhecida como a casa de campo da Presidência da República. Lula ouviu atentamente as propostas e sugestões dos representantes do MST.
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil, participou de uma reunião produtiva com a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) na Granja do Torto, em Brasília. Durante o encontro, Lula reforçou seu compromisso com as causas sociais e ouviu atentamente as demandas apresentadas pelas lideranças do movimento. A presença de Luiz Inácio Lula da Silva foi muito bem recebida pelos integrantes do MST.
Lula e o diálogo com movimentos sociais
Entre as demandas apresentadas está a necessidade de facilitar o acesso ao crédito para os agricultores, regularizar a situação de cerca de 100 mil acampados em todo o país, estruturar as cadeias produtivas, promover a educação na reforma agrária e incentivar a produção de alimentos agroecológicos e saudáveis para a população brasileira. Além disso, os representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ouviram dos representantes do governo federal os programas e ações que se alinham com os interesses dos integrantes dos movimentos sociais.
Em comunicado divulgado pela Presidência, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ressaltou a importância do diálogo para acelerar os programas públicos voltados para o campo. Ele enfatizou a necessidade de garantir alimentos saudáveis na mesa do povo brasileiro, destacando que o presidente Lula já retirou 24 milhões de pessoas do Mapa da Fome, mas ainda há cerca de 9 milhões que não se alimentam adequadamente.
Teixeira mencionou que o presidente Lula solicitou estudos ao Banco do Brasil e ao Ministério da Fazenda para avaliar a criação de um programa específico para as questões do campo, além de recursos e créditos destinados à habitação e à compra de terras. O Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas da população, também foi mencionado como parte das ações do governo.
João Paulo Rodrigues, integrante da direção nacional do MST, expressou satisfação com o resultado da reunião e com o compromisso do presidente Lula de realizar uma segunda reunião de trabalho em 30 a 40 dias para apresentar respostas às demandas apresentadas. A situação específica do MST no Rio Grande do Sul também foi discutida durante a conversa.
Ceres Hadich, da coordenação nacional do MST, ressaltou a visão do movimento sobre a catástrofe como parte de uma crise ambiental global. Ela mencionou que o MST apresentou uma pauta focada nos assentamentos, que foram severamente afetados pelas enchentes, comprometendo estruturas de cooperativas, agroindústrias e cadeias produtivas como hortifrutigrangeiros e arroz. O compromisso do governo em acelerar essas ações foi destacado como um passo importante para enfrentar os desafios.
Fonte: @ Agencia Brasil
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