Fundador da Trian Partners criticou a governança da empresa de entretenimento, mas desistiu, vendeu ações. Embate entre Nelson e empresa acabou.
O confronto entre Nelson Peltz e a Disney indicava que um dos lados poderia sair derrotado. O investidor ativista, fundador da gestora Trian Partners, era um crítico da governança corporativa da empresa de entretenimento e lutava por grandes mudanças. Do outro lado, a companhia comandada por Bob Iger se defendia de suas ações. Nos últimos dias de maio, esse ‘bangue-bangue’ chegou ao fim com a Disney mantendo sua posição.
A Disney conseguiu se manter firme diante das investidas do investidor Nelson Peltz e da Trian Partners. A empresa demonstrou sua resiliência e capacidade de lidar com desafios, o que foi reconhecido pelo mercado. A atuação estratégica da Disney sob a liderança de Bob Iger mostrou-se eficaz, garantindo a continuidade de suas operações e planos futuros. A relação entre a empresa e o investidor ativista foi marcada por intensas negociações, mas no final, a Disney saiu vitoriosa. embate
Embates entre Nelson Peltz e a Disney
Nelson Peltz, renomado investidor e fundador da gestora Trian Partners, tomou uma decisão surpreendente: vender toda a sua posição na Disney. O investidor conseguiu um prêmio considerável, cerca de US$ 20 por ação, em comparação com o valor de mercado em torno de US$ 100. Desde o segundo semestre do ano passado, Peltz intensificou suas críticas à gestão da empresa de entretenimento.
A proximidade do embate entre Nelson e a empresa comandada por Bob Chapek, CEO da Disney, chegou a um ponto crítico. Peltz era contra a estratégia de streaming da companhia e tornou-se um crítico contundente da sucessão de Iger. Após a volta de Iger ao comando da Disney em janeiro do ano passado, a situação se complicou.
Iger, que havia se concentrado no sucesso dos parques temáticos em sua primeira passagem como CEO, teve que retomar o controle da empresa diante das críticas e da necessidade de reestruturação. Em fevereiro de 2023, anunciou um plano para cortar US$ 5,5 bilhões em custos, o que agradou os acionistas, incluindo Peltz.
No entanto, a trégua foi passageira, e as críticas à governança corporativa da Disney levaram Peltz a tentar influenciar mudanças no conselho de administração. Sua tentativa de indicar novos membros, incluindo o ex-CFO Jay Rasulo, foi frustrada em abril deste ano, quando o conselho existente foi mantido.
Diante da dificuldade de implementar suas propostas, Peltz optou por se desfazer das ações da Disney, que tiveram uma valorização modesta no ano. Agora, a empresa enfrenta a tarefa de encontrar um sucessor para Iger e garantir a lucratividade de suas operações de streaming, como Disney+ e Hulu.
O embate entre Peltz e a Disney reflete uma das grandes batalhas corporativas recentes, destacando a importância da gestão e da estratégia em uma indústria tão competitiva como a do entretenimento.
Fonte: @ NEO FEED
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