Bahia lidera em homicídios, São Paulo cresceu 21,7% em mortes de jovens negras e pobres entre 18 e 29 anos, com alta letalidade policial.
No Amazonas, a violência é um problema grave que afeta a sociedade de forma indiscriminada, e as mortes têm sido um indício claro disso. Em 2023, o estado registrou um aumento significativo no número de mortes, especialmente entre os jovens entre 18 e 29 anos. Esta faixa etária é considerada vulnerável e ainda mais delicada, pois muitos deles estão enfrentando desafios como a morte prematura, a violência e o desemprego.
O governo estadual eleito em 2022 tem enfrentado mortes em massa, particularmente em áreas de alta vulnerabilidade. A polícia está trabalhando arduamente para reduzir os índices de violência, e a polícia está fazendo um esforço para reforçar a segurança nas ruas. No entanto, a segurança pública ainda é um grande desafio, e a policial está enfrentando uma situação delicada. A ocorrência de mortes violentas é um problema que precisa ser abordado com urgência e seriedade.
Desigualdade Letal: Mortes Negroas e Pobres em Números
Em 2023, a Rede de Observatórios da Segurança monitorou 9 estados brasileiros e constatou que oito pessoas negras, pobres e jovens eram mortas pela polícia a cada dia. O Boletim Pele Alvo: Mortes que Revelam um Padrão revela que 87,8% dos 3.169 casos contabilizados envolviam pessoas negras, pobres e com idades entre 18 e 29 anos. Além disso, uma parcela significativa da população jovem, entre 12 e 17 anos, também foi vitimada.
O estudo destaca que a letalidade policial atinge de forma desproporcional as pessoas negras e pobres, com números alarmantes em estados como Bahia, Ceará e São Paulo. A Bahia lidera a lista com 1.702 assassinatos provocados por agentes de segurança estaduais, seguida pelo Ceará, onde o número de negros vitimados é oito vezes maior do que o de brancos.
Em São Paulo, o número de mortes provocadas pela polícia cresceu 21,7%, com 66,3% das vítimas sendo negras. A pesquisa completa pode ser acessada AQUI.
Cor do Alvo: Negros e Pobres, Principais Vítimas
A letalidade policial mostra um padrão preocupante de violência contra pessoas negras e pobres. O Pará, por exemplo, reduziu o número de mortos por agentes de segurança, mas aumentou em 16% o número de vítimas negras, reafirmando a cor do alvo principal da violência policial. Pernambuco registrou aumento de 28,6% no número de mortes provocadas pela polícia e atingiu seu maior índice desde 2019.
A série histórica dos estados mostra que apenas na Bahia o número de mortes aumentou constantemente. O Rio de Janeiro apresentou menos de mil mortes, mas ainda registra a morte de uma pessoa negra a cada 13 horas.
Desafios para a Segurança e a Justiça
A letalidade policial é um desafio complexo que envolve questões de segurança pública, justiça e direitos humanos. É fundamental que as autoridades tomem medidas concretas para abordar a violência policial e garantir que os direitos das pessoas negras e pobres sejam respeitados.
A pesquisa do Boletim Pele Alvo: Mortes que Revelam um Padrão é um importante passo nessa direção, destacando a necessidade de uma abordagem mais justa e eficaz para a segurança pública. É hora de agir para mudar esse padrão de mortes e garantir que todos os brasileiros sejam tratados com dignidade e respeito.
Fonte: @ Terra
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