Polícia executa mandados de busca em investigados ligados a máfia das cantinas de presídios com licença estadual, serviços autorizados, locações pagas, danos causados e empresas envolvidas em prejuízos.
A operação Máfia de Copacabana, realizada pela Polícia Federal, teve como objetivo desmantelar um esquema criminoso que envolvia organizações criminosas e cartels. O grupo teria cometido fraude à licitação, que resultou em um prejuízo de R$ 25 milhões para a Administração Pública. Os mandados foram cumpridos nos bairros de Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu.
Entre os alvos da operação estavam dois advogados. A Polícia Federal apreendeu um grande valor em dinheiro durante a operação. Os promotores investigam um crime que envolveria ao menos 30 empresas e funcionários estaduais. A investigação é uma das maiores da história do Brasil. Os envolvidos podem enfrentar penas severas por seus crimes.
Operação Snack Time: Polícia Desbarata Máfia que Controlava Cantinas no Sistema Prisional
A polícia deflagrou operação Snack Time em resposta a denúncias de organização criminosa e fraude à licitação relacionadas à permissão de funcionamento de cantinas nos presídios e casas de custódia do Estado do Rio de Janeiro. A investigação visa desarticular um cartel que se beneficiava de contratos com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). A operação contou com mandados de busca e apreensão em bairros de Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu, além de alvos em locais de trabalho e residências de envolvidos, incluindo dois advogados.
O esquema criminoso foi estruturado dentro da SEAP e contou com a participação de no mínimo 30 empresas e agentes da SEAP, causando prejuízos calculados em R$ 25 milhões ao Estado do Rio de Janeiro em locações das empresas para a SEAP. A organização criminosa, em cartéis, utilizava as pessoas presas para abrirem ações judiciais em nome dos internos para induzir o Judiciário ao erro, como se os presos estivessem pleiteando a necessidade da reabertura das cantinas. De acordo com os promotores de Justiça, os advogados tinham como objetivo garantir a continuidade de uma prática que prejudica tanto o Estado quanto os internos do sistema prisional, devido aos altos preços dos produtos vendidos. A organização criminosa causou prejuízos calculados em R$ 25.246.970,71 em locações devidas pelas empresas para a SEAP.
Fonte: @ Terra
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