Brent atinge US$88/barril na véspera, impulsionado por contratos futuros e novas tensões; maior nível desde novembro.
O mercado de commodities segue atento aos desdobramentos do setor de petróleo, com os preços dos contratos futuros mantendo a tendência de alta. Os investidores estão de olho na reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+), que será realizada hoje, e também na escalada das tensões no Oriente Médio que impactam diretamente o mercado.
A volatilidade dos preços do petróleo tem sido influenciada por diversos fatores, incluindo questões geopolíticas e a demanda por combustível em meio à recuperação da economia global. A expectativa dos agentes do mercado em relação às decisões da Opep+ para o controle da produção de petróleo também tem gerado impactos significativos nos preços. É fundamental acompanhar de perto esses eventos para compreender as movimentações do mercado de petróleo.
Petróleo em destaque no mercado financeiro
Com esse cenário, as ações da PetroRecôncavo subiam 4,18%, a R$ 21,95, às 14h40, com avanço do petróleo Brent e ajuste após queda de 9% no pregão anterior. Já a 3R Petroleum operava em alta de 4,08%, a R$ 34,70, apoiado pelo Brent e com negociações com a Enauta no radar.
Ambas companhias estavam entre as cinco maiores altas do Ibovespa, que no mesmo horário apresentava recuo.
O contrato futuro do petróleo Brent — referência mundial — para o mês de junho avançava 1,00%, negociado a US$ 89,81 o barril.
Já a referência americana do West Texas Intermediate (WTI) também para junho tinha alta de 1,06%, negociado a US$ 85,11 o barril.
Na véspera, o Brent chegou a US$ 88 por barril, nível mais alto desde o início de novembro até então. ‘Esse impulso continuou nas negociações da manhã de hoje.
Uma escalada nas tensões no Oriente Médio teria empurrado os preços para cima, destaca o banco ING, em nota. O Irã acusou Israel de realizar um ataque aéreo à sua embaixada na Síria, que matou três membros do alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã.
‘Essa tensão renovada ocorre em um momento em que os fundamentos do petróleo continuam firmes graças à rolagem dos cortes de fornecimento adicionais voluntários da Opep’, acrescenta o ING.
Investidores atentos às variações nos contratos futuros
Com a nova onda de tensões geopolíticas, os investidores estão de olho nos ganhos observados nas sessões anteriores e no pregão anterior. O contrato futuro do petróleo Brent para o mês de junho registrou um aumento de 1,00%, sendo negociado a US$ 89,81 o barril.
Enquanto isso, o petróleo americano, West Texas Intermediate (WTI), também para junho, apresentou um acréscimo de 1,06%, cotado a US$ 85,11 o barril. A valorização do Brent até US$ 88 por barril foi um marco importante, atingindo o patamar mais alto desde o início de novembro.
Reunião ministerial discute desdobramentos no mercado de petróleo
A recente escalada nas tensões no Oriente Médio gerou repercussões na reunião ministerial, onde o tema principal foi a instabilidade no mercado de petróleo. O Irã responsabilizou Israel por um ataque à sua embaixada na Síria, resultando na morte de três membros do alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã.
O banco ING ressaltou a importância desses eventos, destacando que a tensão renovada ocorre em um momento crucial para os contratos futuros e os cortes de fornecimento, que continuam a ser monitorados de perto pelos investidores.
Nova onda de tensões impulsiona mercado de petróleo
Com a atual escalada nas tensões no Oriente Médio, o mercado de petróleo tem sido influenciado por uma série de fatores, incluindo os cortes de fornecimento e as negociações nos contratos futuros. O petróleo Brent e o WTI apresentaram ganhos significativos, refletindo a instabilidade geopolítica e a incerteza nos mercados.
Apesar das preocupações, os investidores continuam atentos aos desdobramentos, buscando oportunidades de investimento em meio à volatilidade dos preços do petróleo. A reunião ministerial foi marcada por discussões sobre as perspectivas futuras do setor de energia e os impactos das tensões internacionais nas cotações do petróleo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo