Municípios vulneráveis a desastros naturais: deslizamentos, enchentes, alagamentos e inundações. Suscetíveis municípios: ampliados estudo de riscos, PAC. Nova PAC: minimizar danos, gestão de riscos, e-prevenção. Obras previstas: controlar cheias, intervenções em cursos de água. Populações em áreas de risco: nota de seleção. Técnica de estudo: intensa obras, danos, minimização.
No Brasil, o governo federal identificou 1.942 municípios vulneráveis a desastres naturais, como deslizamentos-de-terras, alagamentos, enxurradas e inundações, abrangendo cerca de 35% do total de municípios do país. No Piauí, 47 cidades do estado estão inseridas nesse cenário de desastres naturais, enfrentando essas condições de forma mais acentuada.
É crucial adotar medidas preventivas para minimizar os impactos causados por desastres naturais, como os deslizamentos-de-terras, alagamentos, enxurradas e inundações. A conscientização da população e o investimento em infraestrutura são essenciais para garantir a segurança e a preservação das áreas vulneráveis. A prevenção é fundamental para reduzir danos e proteger vidas em situações de emergência.
Desastres Naturais: Desafios e Recomendações para Prevenção
O estudo do governo federal ressalta a crescente preocupação com desastres naturais, como deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, que têm impactado diversas regiões do Brasil. A intensificação desses eventos extremos de chuvas tem colocado em alerta não apenas as autoridades, mas também a população em geral.
O relatório recente do Governo Federal revela que 1,9 mil cidades brasileiras estão suscetíveis a desastres naturais, abrigando mais de 8,9 milhões de pessoas em áreas de risco. Esses números representam 6% da população nacional, evidenciando a urgência de ações preventivas e de gestão de riscos nessas localidades.
Comparando com dados de anos anteriores, o estudo aponta um aumento significativo no número de municípios considerados vulneráveis, com um acréscimo de 136% desde 2012. Estados como Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Minas Gerais e Acre se destacam pela alta proporção de população em áreas de risco, enquanto Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Paraná apresentam menor vulnerabilidade.
A Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, coordenou o levantamento, que foi solicitado em função das obras previstas para o Novo PAC. O Programa de Aceleração do Crescimento prevê investimentos em infraestrutura em todo o país, visando mitigar os impactos dos desastres naturais e promover a segurança das comunidades afetadas.
O estudo destaca a importância da gestão de riscos e prevenção de desastres como estratégias fundamentais para enfrentar os desafios decorrentes dos eventos climáticos extremos. Recomenda-se a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas, a atualização periódica dos dados de risco, bem como a divulgação dessas informações para instituições e órgãos envolvidos na temática.
A nota técnica do estudo oferece diretrizes claras para subsidiar as ações do Poder Público, incluindo a seleção de municípios para o Novo PAC. Entre as medidas propostas estão a contenção de encostas, a macrodrenagem, a construção de barragens para controle de cheias e intervenções em cursos d’água. Essas intervenções são essenciais para minimizar danos e garantir a segurança das populações em áreas de risco.
Em um cenário onde os desastres naturais se tornam cada vez mais frequentes e intensos, a prevenção e a gestão adequada desses eventos se mostram cruciais para proteger vidas e patrimônios. O engajamento de todos os setores da sociedade, aliado a medidas eficazes de controle de cheias e intervenções estruturais, é fundamental para construir comunidades mais resilientes diante dos desafios impostos pela natureza.
Fonte: © A10 Mais
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