Estudo revela que muitas pessoas enfrentam desafios para acessar itens de higiene básicos, ganhando maior visibilidade para a violação de direitos.
Uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostrou que 25% das mulheres que menstruam no Brasil enfrentam dificuldades financeiras para adquirir absorventes. O Unicef tem se dedicado a promover a igualdade de gênero e garantir o acesso a produtos de higiene menstrual para todas as pessoas.
O trabalho do Unicef é fundamental para garantir que a menstruação não seja um obstáculo para a educação e o bem-estar das meninas e mulheres. A atuação do Fundo das Nações Unidas para a Infância vai além da distribuição de absorventes, envolvendo também a educação sobre saúde menstrual e o apoio a políticas públicas que promovam a dignidade e o respeito às necessidades das mulheres em todo o mundo.
Unicef: Fundo das Nações Unidas para a Infância
Segundo Gabriela Monteiro, oficial de participação de adolescentes do Unicef no Brasil, a situação de pobreza menstrual representa uma ‘violação de direitos e um desafio para garantir a dignidade menstrual’. A especialista explicou que a discussão sobre o tema ganhou maior visibilidade no Brasil a partir de 2021, quando o Unicef lançou um relatório sobre o cenário de desigualdades enfrentadas por meninas e adolescentes que menstruam. Além da falta de acesso a absorventes, Monteiro destacou que a dignidade menstrual envolve também a disponibilidade de informações adequadas, infraestrutura sanitária e um ambiente livre de constrangimentos.
Impacto na educação e vida social
De acordo com a pesquisa, 77% dos adolescentes entrevistados já sentiram constrangimento em espaços públicos ou na escola por estarem menstruados. Esse cenário pode levar à evasão escolar e dificultar a participação em atividades sociais e esportivas. Gabriela Monteiro ressaltou que a pobreza menstrual é um problema complexo, atravessado por questões de classe e raça, exigindo políticas públicas abrangentes para garantir a dignidade menstrual em todo o país.
Unicef: Fundo das Nações Unidas para a Infância
A pobreza menstrual é um obstáculo que afeta diretamente a dignidade menstrual das meninas e adolescentes. Segundo Gabriela Monteiro, oficial de participação de adolescentes do Unicef no Brasil, essa situação representa uma violação de direitos e um desafio para garantir condições adequadas. A discussão sobre o tema ganhou maior visibilidade a partir de 2021, quando o Unicef lançou um relatório sobre as desigualdades enfrentadas por esse grupo.
Unicef: Fundo das Nações Unidas para a Infância
Gabriela Monteiro, oficial de participação de adolescentes do Unicef no Brasil, destaca que a pobreza menstrual vai além da falta de acesso a absorventes. Ela enfatiza a importância de um ambiente livre de constrangimentos e a disponibilidade de informações adequadas para garantir a dignidade menstrual. A pesquisa revela que 77% dos adolescentes já enfrentaram constrangimentos por estarem menstruados, o que pode impactar sua educação e participação social.
Fonte: © CNN Brasil
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