Diagnóstico e tratamento precoce de condições ajudam a prevenir complicações na cirurgia, conforme recomenda a Sociedade Brasileira e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ambiente hospitalar.
A lipoaspiração é uma cirurgia plástica que visa eliminar o acúmulo de gordura localizada de forma eficaz e segura, proporcionando um contorno corporal mais definido e harmonioso. A segurança é fundamental em todo o processo, desde a avaliação inicial até a recuperação pós-operatória, garantindo que o paciente obtenha resultados satisfatórios e minimizando os riscos associados ao procedimento.
Para alcançar a segurança desejada, é essencial que o paciente siga as orientações do cirurgião plástico e adote medidas de proteção e cautela durante o período de recuperação. Isso inclui evitar atividades físicas intensas, manter a área operada limpa e seca, e comparecer a todas as consultas de acompanhamento agendadas. A precaução é a melhor aliada para garantir que o processo de recuperação seja rápido e sem complicações, permitindo que o paciente retorne às suas atividades diárias com segurança e confiança.
Segurança em Primeiro Lugar
A segurança é fundamental em qualquer procedimento cirúrgico, especialmente na lipoaspiração. Para garantir a segurança do paciente, é essencial que o cirurgião plástico seja habilitado como especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e pelo Conselho Federal de Medicina. Além disso, a realização do procedimento em ambiente hospitalar deve atender às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige que o hospital ou clínica estejam preparados para uma eventual emergência.
A precaução e a cautela são fundamentais para evitar complicações e garantir a segurança do paciente. O bom senso e a ética médica devem reger o compromisso profissional, visando atingir a segurança de excelência para o exercício pleno da cirurgia plástica. A proteção do paciente é o objetivo principal, e a segurança é o caminho para alcançá-lo.
Prevenção e Avaliação Prévia
A segurança do procedimento cirúrgico começa com a prevenção. O primeiro passo é uma conversa franca e irrestrita sobre expectativa, motivação, forma e resultado do procedimento, seguido de uma avaliação prévia e criteriosa das condições de saúde do paciente. Os exames cardiológicos e laboratoriais são determinantes para a realização da lipoaspiração, afastando a possibilidade de agravamento do quadro clínico na mesa de cirurgia.
A insuficiência cardíaca severa, anemia, processo infeccioso e uso continuado de medicamentos que interferem na coagulação sanguínea são algumas situações patológicas que exigem cautela e podem impedir a realização da lipoaspiração. Portanto, o pré-operatório representa uma etapa relevante para a segurança cirúrgica. O tipo de anestesia e o tratamento prévio de uma anemia, infecção ou outra patologia não podem ser ignorados.
Respeitando os Limites
Outro fator que determina a segurança do procedimento é respeitar a área e a quantidade de gordura a ser aspirada. O volume máximo recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é de 6% a 7% do peso corporal ou não atingir extensão maior que 30% da superfície corporal. O ato de lipoaspirar deve ser feito nas camadas mais profundas, mas com cânulas de calibre de até 6 milímetros. Cânulas mais finas oferecem potencial de menor traumatismo ao tecido, com menos sangramento.
A temperatura do paciente requer atenção, não podendo ser maior ou igual a 36ºC, para evitar sangramento prolongado e excessivo. A proteção do paciente é fundamental, e a segurança é o caminho para alcançá-la.
Complicações e Prevenção
Toda e qualquer cirurgia envolve complicações, sendo que 2% a 10% dos casos ocorrem intercorrências graves, como hemorragia, parada cardiorrespiratória, embolia pulmonar, reação a anestesia, trombose e perfuração. É válido esclarecer que após o procedimento é normal sentir dor, inchaço e hematomas na área lipoaspirada e, em alguns casos, formação de seroma, líquido acumulado abaixo da pele próximo à cicatriz cirúrgica.
A mais temida das intercorrências é a trombose venosa profunda, sendo pouco comum, mas de condição grave, provocada por um distúrbio no sistema circulatório. Ocorre um bloqueio do fluxo sanguíneo venoso, devido à formação de coágulos nas veias dos membros inferiores. O diagnóstico deve ser preciso para que o tratamento preventivo, com medidas conservadoras ou profilaxia medicamentosa, seja prontamente iniciado. A precaução e a cautela são fundamentais para evitar complicações e garantir a segurança do paciente.
Fonte: @ Minha Vida
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