Paralisação por tempo indeterminado; servidores reivindicam reajuste salarial de 22,71%; assembleia-geral convocada pela presidente da ADUnB, Eliene Novaes.
Diante da falta de acordo nas negociações salariais, os funcionários da Universidade de São Paulo (USP) anunciaram que irão iniciar uma greve a partir da próxima semana. A decisão foi tomada em uma votação que contou com a participação da maioria dos trabalhadores em uma assembleia na última quinta-feira (18). O movimento grevista tem como objetivo pressionar a direção da instituição a atender às demandas por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Essa paralisação dos funcionários da USP reflete a insatisfação generalizada com as políticas de remuneração adotadas pela universidade nos últimos anos. O protesto é uma forma legítima de chamar a atenção para a valorização dos profissionais da educação e evidenciar a importância do diálogo entre a administração e os trabalhadores. É fundamental que ambas as partes busquem uma solução que atenda às necessidades de ambas as partes.
Professores da UnB decidem cruzar os braços em movimento grevista
Em decisão tomada em votação, os professores da Universidade de Brasília decidiram cruzar os braços em greve, com um placar de 257 votos a favor e 213 contra. A presidente da ADUnB, Eliene Novaes, afirmou que a paralisação deve contar com a adesão da maioria dos professores.
Reajuste salarial docentes e assembleia-geral convocada
Os profissionais reivindicam um reajuste salarial de 22,71%, a ser implementado em três parcelas anuais até 2026. Além disso, pedem por melhores condições de trabalho, reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e docente, e a revogação de atos normativos de gestões anteriores.
A proposta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) em dezembro de 2023, que oferecia um reajuste de 9% dividido em duas parcelas, foi recusada pelos docentes. No entanto, uma nova proposta do governo está prevista para ser apresentada em breve, conforme anunciado por Eliene Novaes.
Protesto dos técnicos-administrativos e posicionamento da UnB
Desde março, os servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília estão em greve, porém, mantendo os serviços essenciais conforme a legislação. A UnB tem acompanhado as reivindicações dos servidores junto ao governo federal, demonstrando respeito e valorização pelo papel estratégico desempenhado pelos professores e servidores na excelência do ensino, pesquisa e extensão da instituição.
Fonte: © CNN Brasil
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