Israel’s army occupies Gaza fronteiras: zona de combate. Transferências de doentes/feridos. Operacional. Serviços suspensos: médicos. Passagem Rafah: Egito. Retiradas médicas. Importação de medicamentos.
Pessoas em desespero estão se deslocando de um hospital em Rafah, em meio à interrupção das transferências de doentes e feridos pela passagem de fronteira no Egito, causada pela operação militar de Israel. A tensão é evidente entre os médicos e pacientes, que enfrentam um cenário desafiador e imprevisível.
Enquanto a situação se agrava entre Israel e Gaza, o hospital em Rafah torna-se um símbolo de vulnerabilidade para os médicos e pacientes locais. A incerteza paira sobre a região, afetando diretamente a rotina de atendimento e a busca por assistência médica. Cuidados e precauções extras são necessários diante desse contexto tenso e urgente.
Hospital Abu Yousef al-Najjar em Gaza: Alvo de Ataques e Ameaças em Meio ao Conflito
Implantado em uma área do Sul de Gaza, o hospital Abu Yousef al-Najjar se vê no centro de tensões, designado pelo Exército israelense como uma zona de combate na região. A situação se agrava à medida que os ataques israelenses atingem repetidamente hospitais na área, resultando na suspensão de dois terços deles, deixando apenas um terço em funcionamento.
As justificativas de Israel para tais ataques giram em torno da alegação de que o Hamas utiliza essas instalações para fins militares, uma acusação veementemente negada tanto pelos funcionários dos hospitais quanto pelo próprio Hamas. O médico Marwan al-Hams, em entrevista à Reuters, expôs a delicada situação enfrentada: ‘Suas ameaças fizeram com que pacientes e funcionários abandonassem o hospital, incluindo médicos.’
Apesar das adversidades, o departamento de diálise para pacientes com doenças renais segue operacional, atualmente. De acordo com a porta-voz da Organização Mundial de Saúde, Margaret Harris, o fechamento desse setor representaria uma ameaça direta à vida de cerca de 200 pacientes dependentes desse serviço vital, sendo o único disponível em Gaza.
A crise se intensifica com a interrupção de outros serviços médicos em Rafah, onde algumas atividades já foram suspensas. Além disso, a passagem de Rafah para o Egito, crucial para transferências de doentes e feridos, e para a importação de medicamentos essenciais, foi tomada por Israel e fechada.
Os impactos são sentidos de imediato, com o impedimento das retiradas médicas de 140 pacientes agendadas para esta terça-feira, agravando a situação já delicada no enclave sitiado. Nesse cenário de incerteza e restrições, a saúde e bem-estar dos pacientes em Gaza permanecem vulneráveis em meio à complexa operação militar em curso na região.
Desafios para os Hospitais em Gaza Durante Conflitos e Ataques Militares
Em meio à tensão crescente, hospitais na Faixa de Gaza enfrentam desafios críticos para manter seus serviços vitais operacionais. O hospital Abu Yousef al-Najjar se destaca como um exemplo emblemático, sendo designado como zona de combate pelo Exército israelense em meio ao conflito em curso.
A justificativa de Israel para os ataques a essas instalações, sob a alegação de uso militar pelo Hamas, é fortemente contestada por funcionários e autoridades locais. O médico Marwan al-Hams lamentou as ameaças recebidas, que resultaram na saída de pacientes e profissionais de saúde do hospital, impactando diretamente a continuidade dos serviços.
Diante desse cenário instável, a manutenção do departamento de diálise no hospital é crucial para cerca de 200 pacientes com doenças renais, cujas vidas dependem desse tratamento essencial. A Organização Mundial de Saúde alerta para os riscos iminentes caso esses serviços sejam interrompidos, destacando a urgência da situação humanitária em Gaza.
Além das pressões sobre o hospital Abu Yousef al-Najjar, outros serviços médicos em Rafah foram afetados, com suspensões relatadas e dificuldades de acesso à passagem de Rafah para o Egito. Essa situação impede não apenas as retiradas médicas necessárias, mas também a importação de medicamentos essenciais, agravando a crise de saúde na região.
Diante da complexidade da operação militar em curso e das restrições impostas, a solidariedade internacional e ações coordenadas são fundamentais para garantir o acesso contínuo a cuidados de saúde de qualidade para os pacientes em Gaza, em meio a um cenário de emergência que exige respostas imediatas e eficazes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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