Uma religiosa suspeita de abuso praticado simulava atos carnais com fiéis, inspirada na figura religiosa do profeta Habacuque.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A religiosa de 58 anos que é apontada como cúmplice de um líder religioso preso por suspeita de abusar fiéis em uma igreja evangélica do Distrito Federal se inspirava no profeta Habacuque para praticar os crimes. A religiosa, que não teve a identidade revelada, ‘simulava’ sexo com fiéis e tinha como inspiração o profeta do Antigo Testamento.
Segundo as investigações, a pastora colaborava ativamente com o líder religioso em suas ações fraudulentas, manipulando a fé dos seguidores para obter vantagens pessoais. A atuação conjunta do líder e da pastora revela um esquema elaborado de engano e abuso de poder dentro da comunidade religiosa.
Escândalo Religioso: Líder Religioso Acusado de Abusos e Crimes
Um aspecto chocante da figura religiosa da pastora veio à tona durante o depoimento do pastor Sinval Ferreira, líder da Casa de Oração Pentecostal Missionários, em Samambaia. Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Sinval está sob custódia, negando veementemente as acusações de abuso contra os fiéis. Ele alega que sua cúmplice, envolvida nos supostos crimes, apenas imitava suas ações, sem consumar atos carnais.
A PCDF revelou que o pastor Sinval Ferreira é suspeito de abusar sexual e financeiramente dos fiéis de sua igreja. Utilizando sua influência e alegando ter o dom de fazer previsões, ele aterrorizava os fiéis com visões de tragédias iminentes em suas famílias. Em um caso perturbador, o pastor teria convencido um fiel a permitir ‘unções’ íntimas para quebrar uma suposta maldição, resultando em relações sexuais forçadas.
Além dos abusos sexuais, o pastor também extorquia financeiramente os fiéis, ameaçando desgraças familiares caso não realizassem doações generosas à igreja. Uma vítima chegou a bancar viagens e despesas do pastor, enquanto outra foi coagida a emprestar uma chácara para encontros obscenos com membros da igreja.
A pastora envolvida no caso teria colaborado nas ameaças de castigo divino e participado dos abusos. Ambos enfrentarão acusações de violação sexual mediante fraude e extorsão, com penas que podem chegar a 17 anos de prisão, se condenados. A defesa do pastor Sinval Ferreira não foi contatada, e os advogados da pastora permanecem desconhecidos.
A investigação levanta questões sobre a inspiração religiosa por trás dos atos criminosos, enquanto a pastora opta por manter silêncio diante das acusações. O delegado Marcos Vinícius Miranda, responsável pelo caso, destaca a gravidade dos crimes praticados pelo religioso e sua cúmplice, ressaltando a necessidade de justiça para as vítimas dessas práticas abomináveis.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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