Diretrizes para cuidados com a COVID-19. Atualmente, pacientes imunossuprimidos precisam usar máscara de antígeno. Testes podem detectar sintomas persistentes e pacientes em isolamento prolongado.
No Brasil, o início de 2024 trouxe uma onda de infecções por COVID-19, com mais de 45 mil casos registrados até agora. Os números alarmantes reforçam a necessidade de identificar os sintomas e agir rapidamente para evitar a propagação da doença.
De acordo com especialistas, a COVID-19 pode causar sintomas leves como febre, tosse seca e dor de garganta, mas também pode evoluir para complicações mais graves, como pneumonia. O isolamento é fundamental para evitar a transmissão do coronavírus. A prática de higiene pessoal e o uso de máscaras são medidas eficazes para reduzir o risco de infecção.
Sintomas da COVID-19: Entenda a similaridade com a gripe
A COVID-19, causada pelo coronavírus, apresenta sintomas que podem ser confundidos com os da gripe. A infectologista Rebecca Saad destaca que os sintomas gerais da COVID-19 incluem: Coriza Espirros Tosse Cansaço Mal-estar Febre Dor de cabeça Além disso, a vacinação contra a COVID-19 reduz a gravidade dos sintomas. O teste de antígeno é fundamental para diferenciar a COVID-19 da gripe.
Quando fazer o teste de COVID-19
A presença do vírus na secreção respiratória é maior nos primeiros dias da doença. A infectologista Rebecca explica que o teste de COVID-19 pode ser feito nos primeiros dias com sintomas. Em caso de resultado negativo, é recomendável fazer um novo teste, especialmente se os sintomas persistirem. ‘Se começaram os sintomas, eu fiz o teste e deu negativo, mas o quadro é muito sugestivo, o ideal é que se repita o teste entre 24 e 48 horas depois do primeiro teste’, alerta. É fundamental repetir o teste em casos de sintomas persistentes.
Período de isolamento e uso de máscara
O isolamento é de sete dias para pacientes assintomáticos e de 10 dias para pacientes com sintomas persistentes. O paciente que apresentar sintomas leves deve fazer um novo teste no quinto dia de isolamento. Além disso, o uso de máscara também deve ser de, pelo menos, 10 dias em todos os casos. ‘Deve-se ficar de máscara até completar 10 dias. Mesmo que o paciente volte ao trabalho, ele deve ficar o tempo todo de máscara’, alerta.
Isolamento de pacientes imunossuprimidos e crianças
A exceção à regra são pacientes imunossuprimidos e crianças, que precisam de um isolamento mais prolongado. ‘Pacientes imunossuprimidos e crianças podem transmitir por 21 dias. Então o isolamento é maior’, destaca.
COVID-19 vs. Dengue vs. Influenza
Além dos novos casos de COVID-19, o ano de 2024 também enfrenta uma epidemia de dengue. Em meio à possibilidade de infecção por diferentes doenças, existem formas de diferenciar os sintomas de cada uma. Uma diferença importante entre COVID-19 e dengue é que o COVID-19 dá mais sintomas respiratórios, como coriza, espirro e tosse. Isso a dengue não dá. Mas os sintomas gerais de mal-estar, dor no corpo e dor de cabeça podem aparecer tanto na dengue quanto na COVID-19.
Fonte: @ Minha Vida
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