Elon Musk anuncia que a SpaceX inicia testes de captura da Starship pela torre de lançamento, utilizando braços robóticos para recuperação e reutilização, visando missões interplanetárias.
A SpaceX alcançou um feito notável ao utilizar os braços robóticos gigantes da torre Mechazilla para capturar com sucesso o propulsor Super Heavy, de 70 metros de altura, logo após ele ter lançado a nave espacial Starship em órbita, no quinto voo de teste do complexo veicular.
Esse sucesso marca um importante passo para a empresa de Elon Musk, que busca aprimorar a tecnologia de lançamento e recuperação de veículos espaciais. O foguete Super Heavy, responsável por levar a Starship ao espaço, é um componente crucial para as missões futuras da empresa. Com essa conquista, a SpaceX se aproxima de seu objetivo de criar um veículo espacial reutilizável e eficiente, capaz de transportar carga e passageiros para a órbita terrestre e além. A tecnologia de captura robótica é um grande avanço para a indústria espacial.
O Futuro da Exploração Espacial: A Starship
A SpaceX está trabalhando arduamente para criar um ciclo rápido de recuperação e reutilização de seus foguetes, e um passo crucial nesse processo é a captura da nave espacial Starship com os braços robóticos da torre Mechazilla. Depois de capturar o propulsor (estágio inferior do foguete) com sucesso, o objetivo agora é fazer o mesmo com a Starship, de 50 metros, após o retorno à Terra.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), Elon Musk, CEO da empresa, anunciou que até o início do ano que vem o mecanismo deve ser usado para capturar não apenas o booster, como também a própria Starship. Isso permitirá uma reutilização ainda mais rápida, com a nave precisando apenas de uma inspeção, pequenos reparos e reabastecimento antes de ser montada novamente sobre um novo booster para um próximo voo.
A Importância da Captura da Starship
A captura da Starship é fundamental para a SpaceX realizar missões interplanetárias. Com a capacidade de reutilizar a nave espacial, a empresa pode reduzir drasticamente o tempo entre os lançamentos e aproximar-se de seu objetivo de viagens espaciais frequentes e econômicas. Além disso, a capacidade de pousar em segurança em superfícies será fundamental para futuras missões interplanetárias.
A NASA está de olho no progresso da SpaceX, uma vez que pretende utilizar a espaçonave Starship na missão Artemis 3, prevista para 2026, que levará dois astronautas à superfície lunar pela primeira vez desde a década de 1970. Com esse compromisso, o trabalho em torno da Starship é ainda mais urgente e desafiador.
A Starship, espaçonave que compõe o megafoguete de mesmo nome, tem 50 metros de altura. Juntos, os dois estágios somam 120 metros, compondo o maior e mais poderoso veículo espacial do mundo. A SpaceX ainda pretende conduzir mais voos de teste, repetindo a recuperação do Super Heavy com a Mechazilla, enquanto a Starship continuará a pousar no oceano, como aconteceu no voo mais recente.
O Desafio do Pouso Vertical
Um dos desafios futuros é aperfeiçoar o pouso vertical da Starship, uma habilidade essencial para missões lunares e, eventualmente, para Marte. Embora a SpaceX já tenha realizado testes bem-sucedidos de pouso em solo, eles envolviam saltos atmosféricos mais curtos, e não voos orbitais. A capacidade de pousar em segurança em superfícies será fundamental para futuras missões interplanetárias.
Fonte: @Olhar Digital
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