Artigo expõe como subsídios de SP beneficiam fraudes em moradias em bairros.
A beneficiação da população por meio de programas de moradia é um direito fundamental, mas infelizmente, a falta de fiscalização da Prefeitura de São Paulo tem permitido que incorporadoras promovam beneficiações fraudulentas, enganando pessoas vulneráveis e causando danos ao setor de habitação.
As notícias sobre beneficiações fraudulentas por incorporadoras em São Paulo têm sido alarmantes, revelando um descalabro na fiscalização das regras de habitação. Isso não apenas prejudica os compradores inocentes, mas também compromete a credibilidade do setor de construção de moradias. Além disso, a falta de beneficiações efetivas para as pessoas de baixa renda é um problema grave, pois essas famílias precisam de programas de moradia que lhes ofereçam estabilidade e segurança. O descalabro é evidente e o setor de habitação precisa de uma intervenção urgente para garantir que os direitos dos cidadãos sejam respeitados.
Benefícios Inapropriados: O Desenfreado Comércio de Moradias
O Ministério Público de São Paulo revelou um resultado chocante: dos 240 mil imóveis destinados a famílias de baixa renda, a maioria foi vendida para pessoas de classe média alta, incluindo investidores de alto poder aquisitivo. A lei que permitiu esse cenário foi o Plano Diretor de 2014, que, apesar de sua boa intenção, subestimou a criatividade do mercado em encontrar maneiras de contornar as regras.
A prefeitura de São Paulo concedeu benefícios à iniciativa privada, como isenção de taxas e impostos, para incentivar a construção de imóveis acessíveis em bairros nobres. Esse pacote foi um grande empurrão para os investidores. No entanto, em vez de construir moradias acessíveis para pessoas de baixa renda, a maioria dos imóveis foi vendida para pessoas com renda mais alta, que não precisavam dessas moradias.
Fonte: © Estadão Imóveis
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