O Ministério da Cultura destinou recursos para o pagamento de cachês públicos do Festival de Cultura em resposta aos pedidos dos deputados Ubiratan Sanderson e Gustavo Gayer.
Em meio a uma série de críticas pelas suas contas públicas, o Festival de Cultura Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza terminou por ser um verdadeiro desafio para os responsáveis pela sua realização, sendo classificado como o maior festival da história, devido ao seu amplo caráter cultural. O evento contou com a presença de artistas renomados da música brasileira, que, em um contexto de reunião e troca de experiências musicais, ajudaram a pautar o debate sobre a importância da cultura na sociedade.
Entretanto, o problema para os organizadores do Festival de Cultura Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza começou quando o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir um procedimento de investigação sobre possíveis irregularidades no gasto de recursos públicos durante o evento. A investigação visa verificar se houve gastos excessivos e desnecessários com a realização do festival, o que poderia configurar um procedimento ilegal. Além disso, as investigações também buscam determinar se houve irregularidades em relação ao uso de recursos públicos para fins privados. Com isso, o Festival de Cultura Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza virou um caso de irregularidades no gasto de recursos públicos, o que pode ter consequências graves para os responsáveis pela sua organização.
Irregularidades no Festival de Cultura Aliança Global: Desvios de Recursos e Gastos Públicos
O Tribunal de Contas da União (TCU) aguarda o término do procedimento para avaliar as irregularidades no Festival de Cultura Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, evento que em 2023 reuniu nomes como Seu Jorge, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Fafá de Belém, Zeca Pagodinho e Maria Rita. Segundo as relatorias do ministro Jorge Oliveira e do relator do recurso, Walton Alencar Rodrigues, a análise visa determinar se houve uso irregular de recursos públicos para pagamento de cachês a artistas participantes.
A investigação foi motivada por representações dos deputados Ubiratan Sanderson e Gustavo Gayer, ambos do PL. Eles questionam a utilização de R$ 33 milhões para patrocinar o evento, cuja justificativa não seria clara. O parlamentar Ubiratan Sanderson destacou que a Petrobras disponibilizou R$ 18 milhões e Itaipu, R$ 15 milhões para a realização do festival, o que levantaria suspeitas sobre o interesse público subjacente. ‘R$ 33 milhões para patrocinar um evento que nem sabemos qual o interesse público’, afirmou em vídeo.
O Ministério da Cultura, responsável por eventos como o Festival de Cultura Aliança Global, não retornou a solicitação de esclarecimentos do Terra até a publicação da matéria. O espaço segue aberto para manifestações. A falta de transparência em procedimentos de gastos públicos e a utilização de recursos para fins não estritamente públicos são preocupações que devem ser avaliadas com rigor.
Fonte: @ Terra
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