Primeira barragem da Vale é desmantelada após emergência máxima, graças a novo processo e tecnologias não tripuladas.
A Vale finalizou, em maio de 2024, o processo de desmantelamento da barragem B3/B4, localizada na Mina de Mar Azul, que foi considerada de nível máximo de emergência em 2019, levando mais de 100 famílias a saírem de suas residências de forma preventiva. O desmantelamento é fundamental para garantir a segurança da região e evitar possíveis desastres ambientais.
Além disso, a desmontagem da barragem B3/B4 representa um marco importante para a empresa, demonstrando seu compromisso com a segurança e o meio ambiente. A desativação desse tipo de estrutura é essencial para prevenir futuros danos e garantir a preservação da natureza para as próximas gerações.
Desmantelamento da Barragem B3/B4 e Acordo Firmado
A estrutura desconfigurada não apresenta mais o perigo vinculado a uma barragem. Terremotos abalam cidade em Minas Gerais. O inverno tem início em 20 ou 21 de junho? Descubra a razão da variação da data de ano para ano. Roma planeja distribuir árvores em recipientes para diminuir o calor. A barragem B3/B4 antes do procedimento de desconfiguração. Todo o rejeito foi removido e a barragem foi desativada. A área será revitalizada. Foto: Vale.
Desmantelamento e Acordo Firmado para Reparação
Além da desativação da barragem, a empresa estabeleceu um acordo, em dezembro de 2022, no montante de R$ 500 milhões para ações de reparo na região, com foco na transferência de renda, requalificação do comércio e turismo, fortalecimento do serviço público municipal e atendimento às demandas das comunidades afetadas. O acordo foi estabelecido em uma audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com a participação do Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado, Município de Nova Lima e Ministério Público Federal.
Desmontagem e Desenvolvimento de Tecnologias para Desmantelamento
Paralelamente às iniciativas voltadas para a comunidade local, a empresa investiu mais de R$ 80 milhões no avanço de tecnologias para assegurar a execução segura das obras de desmantelamento da barragem B3/B4, visando a máxima segurança para as pessoas e o meio ambiente. Quase a totalidade do processo de remoção de rejeitos da B3/B4, etapa principal do processo de desmantelamento, foi conduzida por equipamentos não tripulados controlados remotamente.
No processo de desmantelamento, foram amplamente utilizados equipamentos não tripulados operados a partir de um centro de operações situado aproximadamente 15 quilômetros da barragem, resultando na remoção de um volume de rejeitos de 3,3 milhões de metros cúbicos. Essa estratégia operacional inovadora foi crucial para evitar a presença de trabalhadores na barragem até que as condições de segurança adequadas fossem alcançadas, conforme relatou Alexandre Pereira, Vice-Presidente Executivo de Projetos da Vale.
A B3/B4 ainda passará por obras adicionais de reconformação do terreno, instalação de sistema de drenagem e revegetação. Com a conclusão do desmantelamento, os riscos associados à barragem foram eliminados, uma vez que seus 3,3 milhões de metros cúbicos de rejeito foram removidos. O desmantelamento das estruturas construídas a montante é um compromisso assumido pela Vale logo após o colapso da barragem B1 em Brumadinho, em conformidade com as legislações federais.
Fonte: @ Terra
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