Em 2023, o número de unidades transacionadas teve um aumento de 32,6%, atingindo 163.108 imóveis vendidos. A entrada de novos consumidores impulsionou as vendas no segmento econômico.
Em 2023, o mercado de imóveis apresentou um crescimento significativo, com um aumento de 32,6% nas vendas de novas unidades. O recorde de 163.108 imóveis vendidos ao longo do ano é reflexo do desempenho positivo tanto no segmento do Minha Casa Minha Vida (MCMV) quanto nos imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP).
Os investidores estão cada vez mais interessados em diversificar suas carteiras com propriedades que atendam diferentes perfis de clientes. A valorização das residências em diferentes regiões contribui para a expansão do mercado de imóveis, proporcionando oportunidades para os compradores e impulsionando a economia como um todo.
Estímulo aos Imóveis pelo MCMV
Impulsionados pelas mudanças implementadas no Minha Casa Minha Vida por volta de meados de 2023, como o aumento de subsídio e no teto de valores das propriedades, o segmento econômico registrou um crescimento de 16,7% no número de unidades transacionadas (93.273 unidades) e de 39,3% (R$ 21,3 bilhões) no valor lançado.
Concomitantemente, o número de residências vendidas no segmento aumentou em 42,2% (117.434 unidades), seguido por um acréscimo de 55,1% no valor das vendas (R$ 26 bilhões). Fonte: ABRAINC-FIPE O volume de vendas no mercado de Médio e Alto Padrão acompanhou o panorama econômico. Houve um acréscimo de 14% (42.997 unidades) nas vendas, assim como o valor das vendas que apresentou um aumento de 18,9% (R$ 21,1 bilhões).
Reflexos do Cenário Econômico nos Imóveis
No entanto, por outro lado, os lançamentos no mercado de Médio e Alto Padrão sofreram uma retração significativa. O número de propriedades novas lançadas neste segmento diminuiu em 38% (24.527 unidades), acompanhado por uma queda de 9,2% no valor lançado (R$ 16,7 bilhões). ‘A redução nos lançamentos é uma decisão estratégica das empresas. Elas possuem capacidade financeira para realizá-los, mas é imprescindível fazê-lo no momento oportuno, com o preço adequado e alinhado com a demanda’, argumenta Luiz França, Presidente da ABRAINC.
Perspectivas Promissoras para os Imóveis em 2024
Conforme o estudo da ABRAINC, atualmente, o estoque de imóveis classificados como Médio e Alto Padrão tem capacidade para suprir a demanda durante 18 meses no ritmo atual de produção e vendas. Por outro lado, as residências do Minha Casa Minha Vida possuem estoque para durar 12 meses, de acordo com o índice.
Para fins comparativos, o estoque dos EUA em 2023 era de 8,3 meses e a média histórica do índice é de cinco meses. Luiz França prevê um cenário positivo para o setor imobiliário em 2024. Ele antecipa que a perspectiva de queda de juros deve incentivar a entrada de novos consumidores, além de ressaltar a relevância do Minha Casa Minha Vida nessa tendência.
‘O futuro do FGTS é um dos fatores que contribuirá para a entrada de mais pessoas no mercado’, analisa. Leia mais: O que é um imóvel de alto padrão? Especialistas respondem Campo Grande: de bairro industrial para residencial Jogo criado por alunos da rede pública reflete especulação imobiliária abrainc abrainc-fipe lançamentos mercado imobiliário Minha Casa Minha Vida novos imóveis
Fonte: © Estadão Imóveis
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