Retorno de Nelson Kaufman como CEO da Vivara pode ter impactos duradouros, mesmo com sua breve passagem de 10 dias. A renúncia não reverteu a queda nas ações.
Após a saída de Nelson Kaufman da presidência da Vivara, a empresa de joalherias enfrenta um período de transição. A mudança de comando pode trazer incertezas para os investidores, mas até o momento as ações da Vivara têm se mantido estáveis. O futuro da Vivara dependerá das estratégias adotadas pela nova liderança.
Com mais de 80 lojas espalhadas pelo país, a Vivara consolidou-se como uma das principais marcas de joias do mercado nacional. A empresa de joalherias tem se destacado pela qualidade de seus produtos e pelo excelente atendimento ao cliente. A renúncia de Kaufman não abala a reputação sólida da Vivara no setor de joias e acessórios. Acompanharemos de perto os próximos passos da empresa.
A Desvalorização da Vivara
E caiu 3,44% nesta terça-feira, 26. O tombo desde a atrapalhada volta da Kaufman, o fundador da rede de joalherias, chega a mais de 20%, o que equivale a uma perda de valor de mercado de mais de R$ 1,5 bilhão – a Vivara fechou o pregão avaliada em R$ 5,8 bilhões.
Gestão e Governança Corporativa na Vivara
Um gestor que acompanhou de perto essa ‘novela’, um verdadeiro case daquilo que não deve ser feito do ponto de vista de governança corporativa, resume a ópera-bufa da Vivara. ‘Agora, o mercado quer ver resultado’, diz esse gestor.
O Desafio do CFO na Vivara
‘Os próximos trimestres vão ser decisivos para a Vivara.’ A missão caberá a Otavio Lyra, o CFO da empresa desde o IPO (em 2019), que assumiu o cargo de CEO com a renúncia de Kaufman, que foi para a presidência do conselho.
Profissional tarimbado – e que era considerado por pessoas do conselho de administração como a escolha óbvia no caso de não haver um nome de consenso – Lyra terá de começar a limpar a bagunça deixada por Kaufman.
A Expansão Internacional da Vivara
Em seu retorno relâmpago, Kaufman falou de uma expansão internacional que estava em discussão no conselho de administração, mas que era apenas isso, segundo fontes com as quais o NeoFeed conversou. ‘Não havia estudos sobre em que país entrar, nem os tamanhos de mercado e quantas lojas abrir’, diz uma fonte.
O Desafio da Valorização de Mercado da Vivara
No meio desse conturbado retorno, Kaufman ainda teve tempo de comprar mais 2% de ações da Vivara, aumentando sua participação para 27% – uma compra estimada em R$ 90 milhões. Apesar de alegar a pessoas próximas que foi um sinal de que confiava na empresa, a movimentação também não caiu bem e só serviu para afundar ainda mais os papéis da companhia.
A Performance da Vivara no Mercado Internacional
A Vivara, que estreou na bolsa em 2019 com sua ação cotada a R$ 24, era uma empresa que vinha performando bem e, em 12 meses, mantém-se no cenário positivo com valorização de mais de 11%. Em 2024, caiu 27,4%. Os dez dias que abalaram a Vivara, tempo que Kaufman ficou como CEO da empresa, devem durar ainda muito tempo.
O Caminho para Reconquistar a Confiança do Mercado
Para brilhar de novo e reconquistar a confiança do mercado, o caminho, ao que tudo indica, será longo. Relacionados Ações da Vivara ‘perdem brilho’ após mudança de comando? XP enxerga Ibovespa em 143 mil pontos em 2024, mas vê riscos no cenário externo Na Vivara, a melhor aliança para a ação é de 25 para 1
Fonte: @ NEO FEED
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